quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Post da Cláudia Marcelino sobre Alergia Celebral, no Facebook


"Alergia cerebral é pertinente em milhões de casos de autismo. Tenho certeza
que mts, assim como meu filho, começam com alergia cerebral e "caem" no
autismo. A alergia cerebral diminui a oxigenação no cérebro, provado por
exames de imagem, isso é um desastre principalmente para cérebros em
desenvolvimento.
Por isso também que o NAET está tendo tantos casos de recuperação.

Se parece com autismo, soa como autismo, bate tudo como autismo, é autismo,
mas também pode não ser.
Assim como também nos casos de intoxicação por mercúrio, ou por
manifestação bacteriana, ou doença celíaca...

Este post conta a história de uma mãe que conseguiu manejar a tempo a
alergia e tirou seu filho do autismo."

Abaixo, o link:

http://thinkingmomsrevolution.com/featured-guest-blog-is-this-your-child/

Brain Gym - alguns exerícios

fonte: http://www.umavozparaoautismo.blogspot.com.br/2010/11/brain-gym-alguns-exericios.html


Carla Hannaford, Ph.D.afirma que nossos corpos são parte importante de todo o nosso aprendizado, e o aprendizado não está isolado no "cérebro". Cada nervo e célula é uma rede que contribuem para a nossa inteligência e a nossa capacidade de aprendizagem.

O Brain Gym são 26 exercícios e há uma série chamada PACE que significa:

P = Positivo


A = Ativo


C = Clear (limpo)


E = Energético


Todos nós temos nosso próprio ritmo - um ritmo e tempo único para aprender. Acredita-se que atividades PACE ajuda-nos a redescobrir este ritmo.

As etapas são cumpridas em ordem inversa:

Energético: beba água. Beber água é extremamente importante depois de qualquer situação estressante. Nós costumamos transpirar durante situações tensas, por isso a desidratação causada por esses momentos pode afetar nossa concentração negativamente.

Clear (limpar):"Brain Buttons" Este exercçio melhora a circulação sanguínea e "liga" o cérebro completo.Esta irrigação sanguínea ajuda a melhorar abilidades de concentração necessárias para escrever, ler, etc.

Precione os recortes logo abaixo da clavícula à esquerda e à direita do esterno (diretamente abaixo dos olhos.) Estes são os seus botões cérebro. Massagie esta área com o dedo indicador e o polegar e coloque a outra mão na fivela do seu cinto por cerca de 2 minutos.

Ativo: "Cross Crawl" Este exercíco ajuda a coordenar o cérebro esquerdo e direito exercitando a troca de informacões pelos dois hemisférios cerebrais. É útil para habilidades de escrita, soletrar, ouvir, ler e compreender.

Sentado ou em pé. Coloque a mão direita cruzando o corpo até o joelho esquerdo, você levanta o joelho, e então faz a mesma coisa com a mão esquerda sobre o joelho direito, tal como se estivesse marchando, por cerca de 2 minutos.

Garrincha


Craque dentro e fora dos gramados
Foi em setembro de 2010 que comecei a perceber que algo estava errado. Olhando agendas antigas, achei um recado para mim no dia 12 de setembro de 2010: "Procurar fono para o Luca". Claro, autismo ainda não passava pela minha cabeça. Essa palavra só fez parte dos meus pensamentos um mês depois, por acaso, quando estávamos em uma consulta despretenciosa, com uma ortopedista, para ver a perna do Luquinha, que era meio arqueada.

Nosso "Garrinchinha" entrou no consultório todo marrento, perna torta, pinta de boleiro... A médica ofereceu um pirulito. Ele aceitou e se sentou na cadeira, sem fazer um som ou olhar para ela. Mas, esse "sinal autístico" eu só sou capaz de ver agora. Naquela época, eu estava, sim, incomodada com o vocabulário quase nulo do meu filhote, mas ainda achava que "cada criança tem seu tempo" e blá, blá, blá...

Sentados, eu e Luca, de frente para a médica, ela olha para ele e pergunta: "Qual o seu nome, menino bonito?" Diante do silêncio incômodo, eu mesma respondo: "Luca". Ela olha para mim com um ar de reprovação, tipo: "Não foi para você que eu perguntei, mãe ansiosa e estressada!". 
A médica olha novamente para ele e continua": "Qual a sua idade, Luca?" Novo silêncio e novamente eu perco a paciência e respondo: "Dois anos e três meses". A médica me lança outro olhar mortal, deixa o fair-play de lado e faz logo uma falta, sem bola, na cara do juiz, dentro da pequena área: "Deixa ele falar, mãe. Desse jeito o garoto não vai falar nunca mesmo, poxa!"
Perninhas arqueadas!

Mudo de assunto e pergunto sobre a perna do Luca, tipo "Podemos começar a consulta?" Estava irritada por ter de dar explicações (sem tê-las) sobre o porquê do meu filho – que já deveria estar falando pelos cotovelos – ainda não falar. Ela pede para o Luca ficar de pé, faz ele andar, olha de trás, de frente, e em 30 segundos diz: "Mãe, se até os 3 anos, a perna não desarquear, a gente vê o que faz. Por enquanto, tá normal".

Antes de sair, ela ofereceu outro pirulito ao Luca. Agachou, ficou na altura dele. Luca a ignorou completamente. Pegou o pirulito e não deu sequer um olhar de agradecimento. Novamente, só percebo essa atitude de isolamento social agora. Para mim, ele só estava louco para sair do consultório. E, cá entre nós, eu também! Peguei a bolsa, me levantei e, na porta, a ortopedista diz a frase que deu início ao tsunami que botou meu mundo de cabeça para baixo: "Mãe, achei o olhar dele um pouco perdido. Seria bom procurar um neurologista". Em seguida, me deu o telefone de uma neurologista. Agradeci, joguei o papel com o número em qualquer lugar da minha bolsa e fui embora irritada, incomodada com alguma coisa. Hoje vejo que o que me irritou foi ela tocar em uma ferida que, talvez, inconscientemente, eu não quisesse mexer.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Sugestão de vídeos

"A formação social da mente" - L. S. Vygotsky

Vídeos explicativos envolvendo conceitos do livro e tb de "Linguagem e Pensamento" do mesmo autor:

Marta Kohl - Parte 1 - http://www.youtube.com/watch?v=2qnBE_8A6Fk&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 2 - http://www.youtube.com/watch?v=TpFLOsoyKTA&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 3 - http://www.youtube.com/watch?v=apDADNFTUQA&feature=player_embedded

Marta Kohl - Parte 4 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=QSOBXfcHbHI#!

Marta Kohl - Parte 5 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=mj2XBkwTVDw#!

Marta Kohl - Parte 6 - http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=EapR3rNTkAs

==> "Origens culturais da aquisição do conhecimento humano" de Michael Tomasello (Ed. Martins Fontes)

Terapias Complementares indicadas pelo Programa Son-Rise®

Postado pela amiga de luta Sandra Santos, no nosso grupo do Hotmail
em setembro de 2012

"Desde a sua criação há mais de 30 anos atrás, o Programa Son Rise sempre viu cada criança como única e especial. Com isso em mente, temos recomendado um conjunto de intervenções complementares para as famílias. Nós temos trabalhado com a finalidade de apoiá-las nos programas de seus filhos da melhor maneira possível. Há muitas intervenções complementares que podem ser extremamente úteis para as crianças no espectro do autismo. Na verdade, muitos pais incluem estas intervenções no Programa Son-Rise dos filhos, o que apoiamos sem reservas. 

Uma vez que muitas crianças têm muitos desafios sensoriais e outros desafios biológicos nesse espectro, defendemos a ajuda nessas áreas. Na verdade, isso pode acelerar e melhorar o andamento do programa do seu filho. Dois de nossos professores sêniors, o casal Bryn e William Hogan usaram o programa Son-Rise para mudar a vida de Jade, sua filha. Durante seu programa, eles usaram muitas das intervenções complementares listadas abaixo.

No entanto quando são utilizadas outras terapias cujas técnicas são diretamente conflitantes com os princípios do Programa Son-Rise, elas dificultam a eficácia do programa e confundem a criança.
O método ABA (Análise Comportamental Aplicada), por exemplo, utiliza técnicas que são quase que universalmente opostas ao Son Rise, tais como a tentativa de extinguir comportamentos repetitivos, priorizando a mudança de comportamento mais do que a construção de relacionamentos, e ensinando novos comportamentos através da repetição e recompensas. Mesmo o Tratamento baseado em programas de relacionamento como o Floortime / DIR ,que alguns já disseram ser muito semelhante ao Programa Son-Rise , é conflitante em seus princípios básicos .O Floortime / DIR utiliza um princípio chamado "brincadeira obstrutiva", onde o facilitador atrapalha ou interfere no comportamento repetitivo da criança com brincadeiras para que a criança possa interagir ao invés de afastá-lo do caminho.

Sugestão de livros

ByArgemiro Garcia

Procure o livro *Pensamento e Linguagem*, do Vygostsky. Ele morreu cedo e
deixou uma obra intelectual inacabada, que foi prosseguida por seus alunos
e colaboradores.

Veja também o livro de Donald Winnicott *O brincar e a realidade*

http://www.livrariadopsicanalista.com.br/departamento/187794/Winnicott

http://www.centrowinnicott.com.br/modules/sections/index.php?op=listarticles&secid=4

Há resumos da obra dos dois em números especiais da revista Mente &
Cérebro, procure no site da revista. É bom para uma introdução.

Na biblografia do Brincanto, nós também usamos um outro livro interessante,
*O Cérebro: guia para o usuário*.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Estudo: autismo raro pode ser tratado com suplementos alimentares

Um simples suplemento alimentar poderia ajudar a tratar um tipo raro de autismo que está vinculado à epilepsia e, ao que tudo indica, a uma deficiência de aminoácidos, segundo um estudo publicado na revista Science esta semana. Cerca de 25% das pessoas que sofrem de autismo são também epilépticos, ou seja, possuem um problema nas conexões elétricas cerebrais caracterizado por convulsões cujas causas são em sua maior parte desconhecidas.

Pesquisadores americanos da Universidade da Califórnia em San Diego e de Yale (Connecticut, nordeste dos Estados Unidos) foram capazes de isolar uma mutação genética em alguns pacientes autistas epilépticos que acelera o metabolismo de certos aminoácidos, o que gera uma carência. Esta descoberta poderia ajudar os médicos a diagnosticar este tipo de autismo mais rapidamente, o que permitiria também começar um tratamento mais cedo.

Segundo os autores deste trabalho seria possível também tratar esta forma de autismo com suplementos alimentares que contêm os chamados aminoácidos ramificados, como mostram experimentos realizados com camundongos geneticamente modificados para ter a mesma mutação genética. "Foi muito surpreendente encontrar mutações genéticas que afetam o metabolismo e que são específicas do autismo e podem ser potencialmente tratadas", afirmou o coautor do estúdio Joseph Gleeson, professor de neurociência da Universidade da Califórnia, em San Diego.

Aprovada criação de política nacional pra pessoa com autismo

A aprovação de um projeto na Comissão de Seguridade Social e Família foi considerada uma vitória pelas famílias que possuem em seu seio pessoas com autismo. A proposta cria a Política Nacional de Proteção dos Direitos dos Autistas, dando dignidade a milhares de brasileiros que nunca tiveram tratamento especializado de saúde, transporte, educação, lazer; pessoas com grande potencial, que durante décadas ficaram esquecidas, excluídas e negligenciadas pelo poder público.


O texto ainda segue para análise de outras duas comissões na Câmara, mas já é considerado uma garantia de que os autistas terão tratamento especializado e acesso a direitos básicos de cidadania. “Trata-se de um marco legal para a inclusão das pessoas autistas e suas famílias no espectro maior da cidadania. Até então estas pessoas estavam totalmente excluídas no que se refere aos seus direitos mais básicos. A partir de agora, com a aprovação final do projeto, que virá em breve, estaremos corrigindo uma falha social histórica em nosso país, agregando os autistas e seus familiares ao alcance das garantias que o já Estado oferece como fator agregador e de desenvolvimento para outros grupos que requerem atenção especial”, afirmou o deputado federal Fabio Trad (PMDB – MS).

Atualmente, por não ser considerado pessoa com deficiência, o autista não encontra tratamento especializado na rede pública. Isso vai mudar com a aprovação do projeto. Outro ponto destacado na nova política proposta é a garantia de inserção social dos autistas. O texto assegura medidas de estímulo à entrada no mercado de trabalho – desde que respeitadas às limitações da síndrome –, acesso a atendimento multiprofissional e a medicamentos, direito a acompanhante em escolas de ensino regular e proteção previdenciária.