quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

CREATIVE IDEIAS: Estado do RJ terá centros de atendimento para auti...

CREATIVE IDEIAS: Estado do RJ terá centros de atendimento para auti...: Crianças e adolescentes com deficiência mental e autismo poderão ganhar atendimento de ponta no Estado. A Assembleia Legislativa do Rio (Al...

Mãe ensina médicos a lidar com crianças que sofrem de autismo

Portia Iverson falou durante a Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia. Ela também pediu mais pesquisas e novos remédios contra a doença.
Cerca de 200 neurologistas, com anos de experiência em sua área, lotam a sala. Na frente de todos está Portia Iverson, de fala pausada, dando explicações detalhadas para a platéia formada quase que exclusivamente por pessoas com muito mais conhecimento científico do que ela. Mas quem é essa mulher sem formação acadêmica que ousa ensinar cientistas? A resposta é simples: Portia Iverson é mãe.
E não qualquer mãe. Ela é mãe de Dov, um jovem americano diagnosticado aos três anos de idade com autismo severo. Desde que descobriu a doença, Iverson e seu marido se dedicaram à causa das crianças autistas e fundaram uma organização não-governamental que pede mais pesquisas sobre a doença – a CAN, sigla em inglês para “Curem o Autismo Agora”, que também significa algo como “é possível” .
Portia Iverson foi uma das convidadas especiais da Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos. Sua missão? Ensinar os médicos a lidar com crianças autistas, baseada em sua experiência de mais de dez anos cuidando de Dov. E mais: contar os principais problemas que ela enfrenta, para tentar sensibilizar e oferecer informações para novas pesquisas na área.
Para todos
Os conselhos da americana foram ouvidos por médicos, mas, segundo ela, são para serem seguidos por qualquer pessoa que conviva com autistas. O principal é: “Não aja com a criança como se ela tivesse uma deficiência mental”. “Mesmo com as que têm autismo severo e que parecem não estar ligadas no nosso mundo. Elas podem muito bem estar ouvindo, prestando atenção, entendendo”, diz Iverson.
Ela recomenda que os problemas e as frustrações do autismo não sejam discutidos na frente da criança, mesmo quando ela pareça estar distraída com outra coisa. “Se elas estiverem entendendo vão se assustar mais ou se fechar ainda mais em seu mundo”, afirma.
Outro conselho importante, segundo ela, para médicos e pais, é levar a sério os problemas das crianças. “É tão cansativo cuidar de um autista que às vezes achamos que tudo é culpa da doença. Se a criança está mal humorada, com dor de barriga, com dor de cabeça ou com qualquer outro problema, falamos ‘ah, é só o autismo’. E isso não é bom, porque corremos o risco de deixar passar algum problema sério”, diz.
Concentração
Ela explica que não adianta querer atrair a atenção da criança quando ela se concentra em alguma coisa. Primeiro, porque ela não tem controle sobre isso. Segundo, porque não se sabe se ela é mais feliz interagindo com os outros do que fechada em seu mundo. “É como quando temos uma crise de compulsão e comemos demais. Alguém gosta disso? É claro que não, mas não podemos nos controlar. Multiplique isso por um milhão e terá o que acontece com as crianças autistas. Aposto que elas preferiam estar brincando com as outras na rua, mas a atração por outras coisas é muito, muito forte”, conta.
Portia Iverson também aproveitou a oportunidade para pedir que os médicos se esforcem na busca por novos remédios e, se possível uma cura. “É extremamente frustrante. Há dias em que Dov acorda, senta na cama e agarra os olhos, se arranha, se coça, grita. É uma coisa que cansa a gente só de olhar. Daí o surto passa e ele volta ao normal. Precisamos de remédios que controlem essas coisas, pelo bem de nossos filhos”, pediu ela.
Fonte: Portal G1

Entrevista com Cristina Maria Carvalho Delou

Cristina Maria Carvalho Delou:

“A inclusão das crianças especiais na sala de aula é o maior desafio”

A educadora carioca fala sobre as crianças especiais e os
desafios da inclusão bem como seus desdobramentos,
à luz da ciência e do Espiritismo


Psicóloga, professora associada da Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminense e doutora em Educação pela PUC/SP, Cristina Maria Carvalho Delou (foto), nascida e residente no Rio de Janeiro, integra o Grupo Espírita Fabiano, no qual é diretora do Departamento de Evangelização Infanto-Juvenil. De família espírita, tem trabalhos publicados na área profissional, atua na instituição espírita com crianças, jovens e adultos e também em palestras e grupos de estudos.
O Consolador: Por que seu interesse na temática crianças especiais?

Eu sempre quis ser professora e descobri muito cedo que as crianças têm ritmos diferenciados de aprendizagem. Eu comecei a evangelizar no Grupo Espírita André Luiz quando tinha 12 anos, sob a supervisão da minha tia Icléa, professora e responsável pela evangelização infantil na época. Enquanto algumas crianças eram capazes de contar a história do nascimento de Jesus na mesma aula, outras chegavam ao final do ano como se nunca tivessem ouvido falar em Jesus. Eram crianças de 5, 6 anos, ou seja, do Jardim, e isto me marcou profundamente. Quando decidi pela Psicologia, procurei conhecer o que havia de atendimento para crianças com deficiência intelectual (APAE, Pestalozzi, Centro Educacional Deolindo Couto, Clínica das Amendoeiras, entre outras). Formei-me e comecei logo o mestrado em Educação na UERJ. Lá fui convidada pela professora Marsyl a participar de um grupo de pesquisa com alunos superdotados. Fiquei e vejo que esta área é tão cheia de preconceitos como a das crianças com deficiência. Estou nela até hoje.
O Consolador: Além da experiência profissional no trato com esse tema, como o conhecimento espírita contribui para sua atuação nessa área?
O conhecimento espírita é fundamental. A lei de causa e efeito e a reencarnação explicam o que a ciência não consegue ainda explicar. A ciência não tem respostas para justificar as causas das diferenças. Alguns quadros podem ser atribuídos a vírus, como a cegueira por toxoplasmose ou sífilis. Algumas paralisias ficam por conta dos acidentes de parto pra, peri ou posnatal. A surdez por conta de alguma intercorrência durante a gravidez como a rubéola ou ainda pelo uso demasiado de antibiótico na primeira infância. Sabemos que a Síndrome de Down apresenta um cromossomo a mais no par 21 e que o Transtorno de Asperger é um tipo brando de autismo, mas a verdadeira causa a ciência não sabe. No primeiro caso, o acaso ainda é uma explicação aceita. Em relação à inteligência, a ciência ainda não respondeu, também, quais são as causas de tanta diferença entre os seres humanos. Muitos estudos já foram feitos comparando-se irmãos gêmeos criados juntos ou separadamente para avaliar a interferência do meio sobre o desenvolvimento intelectual, mas a rigor todas as explicações dão conta de alguns casos, mas não da totalidade. A neurociência vem avançando em relação aos estudos do cérebro e, quem sabe, avançaremos um pouco mais no conhecimento científico.
O Consolador: Que dizer da realidade nacional e internacional, atualmente, no trato com as crianças especiais?
Atualmente a realidade é muito interessante. Historicamente, as crianças especiais sempre foram excluídas e para alguns elas ficavam bem nas instituições especializadas. A verdade é que elas não se desenvolviam social ou intelectualmente falando. Os seus pares não representavam desafios a vencer. Desde 1990, quando a UNESCO reuniu os países devedores do FMI em Jomtiem, na Tailândia, o Brasil estava lá e assumiu compromisso com a inclusão, mas não cumpriu. Em 1994, na Espanha, nosso País assinou a Declaração de Salamanca e daí em diante não parou mais. Ou seja, se a humanidade não aceita o diferente, a espiritualidade superior, responsável pelo mundo de regeneração, inspira os encarnados a agirem com o "determinismo" necessário a beneficiar os que precisam encarnar para prosseguir no seu processo evolutivo. As crianças especiais são Espíritos encarnados em situação de prova ou expiação, conforme nos ensina O Livro dos Espíritos, pergs. 367-378, ou em missão, como podemos ver em O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. VII, Instrução dos Espíritos, item 13. Elas precisam reencarnar e conviver em sociedade para completarem suas habilidades conosco. O Livro dos Espíritos, perg. 768, fala-nos disso.
O Consolador: Na evolução havida, inclusive do termo - de excepcional para especial -, no trato com essa realidade presente em muitas famílias, qual o item que mais pode ser destacado?
Vou destacar aqui a questão dos termos, pois trata-se de assunto muito importante. Os termos são sempre questionados, mudados, na esperança de contribuir com a diminuição do preconceito. Mas o preconceito é a expressão dos nossos sentimentos de rejeição em relação ao outro. Enquanto for assim, não haverá palavras que resolvam a insatisfação com os termos. Veja: Kardec, professor sempre atualizado, usou os termos médicos em voga até a metade do século XX. Hoje as palavras são expressão de preconceito. A mesma coisa a palavra excepcional, cunhada por dona Helena Antipoff para falar de sua admiração em relação aos talentos das crianças com deficiência intelectual no Brasil pobre de 1930. Contudo, a falta de amor por si mesmo e pelo próximo associada à rejeição das verdades da vida espiritual faz com que os sentimentos de rejeição ainda sejam tão cristalizados na humanidade. Para as famílias isto causa um sofrimento muito grande porque enquanto houver preconceito em relação ao diferente haverá exclusão. E aqui tanto faz ser deficiente ou talentoso – a rejeição expressa o incômodo ou a inveja, ambos expressões de preconceito.
O Consolador: Que dizer da questão da inclusão, especialmente nas salas de aula?
Bem, a inclusão nas salas de aulas é o maior desafio. Escola é direito humano. Aprendemos com os Espíritos que no nosso estágio evolutivo o progresso moral decorre do progresso intelectual, mas nem sempre o segue imediatamente, conforme nos ensina O Livro dos Espíritos, questão 780. Se estamos encarnados e precisamos da escola para as aprendizagens formais que nos auxiliam na construção das funções superiores da cognição, porque a partir daí passamos a ter condições de discernir entre o certo e o errado, evitando retardar mais ainda a nossa evolução, como é que os Espíritos que estão reencarnados em condições especiais poderão desenvolver suas capacidades cognitivas se a resistência à sua presença nas salas de aula é geral?
A inclusão entendida como medida imposta pelo governo federal para a escola tem sido motivo de resistência muito grave. O professor alega que não tem formação para realizar a inclusão, e não tem consciência de que esta resistência é a expressão mais pura do seu preconceito contra o diferente. Matrícula na escola não garante a inclusão. O conceito é novo e significa mudança social para que as crianças especiais possam se desenvolver aos níveis mais elevados da sua real capacidade, tanto os deficientes como os superdotados.
O Consolador: Das orientações espirituais havidas sobre a questão, qual é a mais expressiva em sua opinião?
É a de que muitos desses Espíritos erraram por terem sido mal orientados por seus responsáveis (pais ou professores) ou por terem sofrido desilusões, traições nas relações amorosas. Ou seja, eles erraram porque nós os induzimos ao erro. Hoje, eles reencarnam nossos filhos, alunos, amores, para que nós os ajudemos a reconstruir seus caminhos. É um trabalho de amor, mas que demanda formação específica porque é muito difícil mudar clichês mentais cristalizados no ódio, na alienação mental, ou nos vícios que alimentamos por tempos incontáveis. Muitos desses Espíritos estão reencarnados com grandes possibilidades de aprendizagem. Vejam as pessoas com Síndrome de Down que desejam casar. Se antes eles não sobreviviam para além dos 15, 16 anos de idade, não se alfabetizavam, hoje eles já podem aproveitar a reencarnação para refazer seus vínculos, conseguem aprender com mais aproveitamento. E os que têm Transtorno de Asperger, tão talentosos, que acabam aceitando o fato de que o talento os ajuda a melhorar as condições de vida em sociedade. Em ambos os casos, isto só é possível quando as pessoas trabalham juntas, construtivamente, na ruptura das barreiras sociais, atitudinais etc. Quem construiu barreiras, hoje tem que demoli-las.
O Consolador: Que contribuição a casa espírita pode oferecer para pessoas especiais e suas famílias, considerando-se que ainda não há uma estrutura para tais casos?
A casa espírita pode oferecer consolo para os que ainda estão revoltados e não aceitam seus filhos como são. Podem esclarecer e libertar as almas dos conflitos que carregam pela culpa que o desconhecimento alimenta. Muito frequentemente, as mães sentem-se culpadas, são abandonadas porque tiveram um filho especial. A casa espírita pode apoiá-las, mostrando os mecanismos pedagógicos que a Providência Divina permite para que nós vençamos a nós mesmos. Além disso, as casas espíritas precisam receber as pessoas especiais com cidadania e respeito, adequando os espaços físicos para todos: rampas, portas largas, banheiros adaptados, livros espíritas em Braille, audiolivros, intérpretes da Língua Brasileira de Sinais durante as palestras para que pessoas surdas passem a frequentar nossas reuniões, tecnologia assistiva para os que não falam pelo aparelho fonador, avanço de aprendizagem para as crianças e adolescentes precoces e oportunidade de trabalho no bem para todos. Qualquer um pode fazer o bem na casa espírita e a casa espírita é lugar para se fazer o bem sem exceção. Cada pequeno avanço que a criança ou o jovem especial faça é muito para o seu progresso espiritual. A nossa responsabilidade é a de participar ativamente deste processo.
O Consolador: Nota-se que a temática tem sido pouco abordada no meio espírita. Falta estímulo para ampliar o estudo do tema?
Não, eu acho que falta é consciência mesmo da presença deste assunto em nossas instituições. Tenho realizado alguns seminários para evangelizadores, tendo a participação de lideranças importantes do meio espírita e o que tenho tido de retorno é a perplexidade por não terem registrado tais questões em suas mentes. Além disso, também há o preconceito entre nós que não aceitamos barulho durante as reuniões públicas e crianças especiais que não estão habituadas à casa espírita fazem barulho. Logo, os pais percebem que a criança não é bem-vinda. Temos que superar este velho pensamento de exclusão e trazer os nossos amores para relembrarem as mensagens do Cristo, para conhecerem os ensinos dos Espíritos, para se reconhecerem como filhos de Deus, almas em evolução, com livre-arbítrio, que precisam se perdoar e perdoar a todos com quem ainda têm algum tipo de rusga. Lembremos ainda que muitas crianças e jovens especiais sofrem com os processos obsessivos e a evangelização, o passe, a oração, o culto no lar são terapêuticas essenciais para o socorro necessário.
O Consolador: Por favor, acrescente algum ângulo do tema não indagado aqui e que julga importante ser citado.
Gostaria de lembrar que os Espíritos endividados estão tendo uma oportunidade fantástica de voltarem ao corpo de carne para se reajustarem com a Criação. Embora o avanço das tecnologias da informação e da comunicação permita reconhecer os altos níveis de inteligência de pessoas com graves deficiências físicas, suas encarnações têm sido muito difíceis pelas próprias condições em que elas vivem. É preciso compreender que a tecnologia também foi criada para facilitar a comunicação dessas pessoas. Se para a pessoa com tetraplegia uma cadeira de rodas é fundamental para a autonomia nos deslocamentos, o computador portátil é essencial para a comunicação oral por meio dos sintetizadores de voz. Embora matriculados nas escolas, crianças e jovens especiais, deficientes e talentosos, ainda são invisíveis aos olhos dos professores. É preciso falar mais sobre este assunto de modo que nos conscientizemos da realidade da vida do Espírito. As obras de André Luiz, Emmanuel, Yvonne Pereira, entre outros, trazem exemplos que podem se transformar em estudos de casos para as reuniões públicas e as de evangelização de crianças e jovens, orientando e prevenindo quedas recorrentes.
O Consolador: Suas palavras finais.
Eu gostaria de encerrar dizendo da importância de estudar Kardec e os demais corações que trouxeram ensinamentos coerentes com as obras da Codificação: André Luiz, Emmanuel, Victor Hugo, entre outros que escreveram por meio de médiuns respeitáveis. Reflitamos sobre o que os Espíritos revelaram nas obras já mencionadas para que possamos compreender o nosso papel na vida em sociedade nos tempos atuais. Professores espíritas não podem fazer coro ao materialismo, praticando a exclusão em sala de aula porque não foram formados para as práticas pedagógicas inclusivas. Todos nós estamos em evolução e aperfeiçoamento, logo precisamos despertar. Que tenhamos olhos de ver e ouvidos de ouvir. Que saibamos utilizar a nossa inteligência. Que sejamos agradecidos a Deus pelos talentos que já desenvolvemos e podemos usar para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas maravilhosas, que nos ensinam a cada dia a importância de amarmos a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos.

'Um Amor Muito Especial-filhos com Deficiência



Fonte: http://amigoespirita.ning.com/profiles/blogs/um-amor-muito-especial-filhos-com-defici-ncia?xg_source=activity
A expectativa que toma conta do período de gestação da mulher é tão especial e admissível que se justifica a frustração ou a amargura que envolve tantos corações, quando constatam que seus rebentos, ansiosamente aguardados, são portadores de deficiência física ou mental ou a conjugação de ambas.

Compreensíveis a dor e a surpresa que se alojam nas consciências e nas almas paternas, ao começarem a pensar nas limitações e conflitos, agonias e enfermidades que acompanharão os seus filhos, marcados, irremediavelmente, para toda uma existência de dependências e limitações.

Quantos são os pais que, colhidos no amor próprio, fogem da responsabilidade de cooperar com os filhos debilitados?

Quantas são as mães que, transformadas em estátuas de dor ou de revolta, abandonam os filhos à própria sorte, relegando-os aos ventos do destino?

Entretanto, levanta-se um enorme contingente de pais e de mães que, ao identificarem os dramas em que se acham seus filhos inseridos, enchem-se de ternura, de dedicação, vendo nos rebentos, achacados no corpo ou na mente, oportunidades de crescimento e enobrecida luta em prol do futuro feliz para todos.

*

Seu filho com deficiência, não o descreia, é alguém que retorna aos caminhos humanos, após infelizes rotas de desrespeito à ordem geral da vida.

Seus filhos lesados por carências corporais ou psíquicas estão em processo de ressarcimento, havendo deixado para trás, nas avenidas largas do livre-arbítrio, as marcas do uso da exorbitância, da insubmissão ou da crueldade.

Costumeiramente, os indivíduos que se valeram do brilho intelectual ou da sagacidade mental para induzir ao erro, para destruir vidas no mundo, para infelicitar, intrigando e maldizendo, reencarnam com os centros cerebrais lesados, em virtude de se haverem atormentado com suas práticas inferiores, provocando processos de desarranjo nas energias da alma, localizadas na zona da estrutura cerebral.

Não só intelectuais degenerados renascem com limitações psico-cerebrais, tangidos pela Síndrome de Down, mas, também, os que resolveram mergulhar nas valas suicidas, destroçando o cérebro e os seus núcleos importantes, mantendo-se com os fulcros de energias perispirituais sob graves distúrbios que deverão ser recompostos por meio da reencarnação.

Indivíduos que, no passado, se atiraram à insana destruição corporal, arremessando-se de altitudes, ou sob pesados veículos, ou deixando-se afogar no bojo de massa líquida, podem retornar agora na posição de filhos da sua carne, marcados por hemi, para ou tetraplegias, por cegueira, mudez, surdez ou outras dramáticas situações que estão situadas no território das teratologias.

O despotismo implacável pode gerar neuroses ou epilepsias; o domínio cruel de massas indefesas e desprotegidas pode produzir os mesmos efeitos.

Os homicídios cruéis podem acarretar infortunados quadros epilépticos, produzindo sobre a rede psico-nervosa adulterações nas energias circulantes, provocando panes de freqüência variada, de caráter simples ou crônico.

Seus filhos com deficiências podem estar em alguma dessas condições, necessitados da sua compreensão e assistência, para que sejam capazes de superar as próprias deficiências, colocando-se aparelhados de resignação e esforço íntimo para que suplantem-se a si mesmos, rumando para Deus, após atendidos os projetos redentores da Divindade.

Ame seus rebentos problematizados do corpo ou da mente, ou de ambos, cooperando com eles, com muita paciência e com o preito da ternura, para que possam sair vitoriosos da expiação terrena, avançando para mais altos vôos no rumo do nosso Criador.

Forre-se de carinho, de paciência, de tranqüilidade interior, vendo nesses filhos doentes as jóias abençoadas que o Pai confia às suas mãos para que as burile.

Por outro lado, vale considerar que se você os tem nos braços ou sob a sua assistência e seus cuidados, paternais ou maternais, é em razão dos seus envolvimentos e compromissos com eles.

Você poderá tê-los recebido por renúncia e elevado amor de sua parte, mas, pode ser que você esteja diretamente ligado às causas que determinaram os dramas dos seus filhos, cabendo-lhe não alimentar remorsos descabidos, mas, sim, auxiliá-los e impulsioná-los para a própria recomposição, enquanto você, igualmente, avança para o Criador, sofrendo por seu turno o ter que vê-los resgatar, sem outra opção que não seja abraçá-los e se colocarem, você e eles, sob a luz do amor de Deus, resignadamente.



(Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, inserta no livro "Nossas Riquezas Maiores")           

Filhos especiais e espiritismo

Fonte: CVDEE

1 - Como agir perante os filhos especiais? Sao criancas que precisam ser amadas da mesma forma ou mais que as "normais", nunca esquecer que nao vivemos uma unica existencia, e por misericordia divina possamos estar apenas respondendo por algum erro ou passando por alguma prova nos ou o nosso filho...

2 - Estamos preparados para receber um filho em condição especial em nosso lar? Vou responder essa por mim, tirando base por mim, NAO. Nao estou preparada.. Mas quando e se vier, sera bem vindo(a).

3 - O que o estudo da Doutrina Espírita pode ajudar a família nesta situação? Com tdo que aprendemos de amor ao proximo, de reencarnacao, de saldar nossas dividas do preterito, enfim.., nos consolando e nos intruindo..

Jociane

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Bem, meu nome é Janete, sou professora, tenho 48 anos e acabei de terminar a

Faculdade de Pedagogia e atualmente etou fazendo uma pós-graduação em

Educação Especial, com estudos diretamente relacionados com o contexto

escolar e familiar das pessoas com necessidades especiais. O que se percebe,

é que a família, ao receber a notícia de que seu filho não será aquele filho

idealizado, pensado, imaginado, num primeiro momento, entra em choque. Num

segundo momento, acontece a rejeição, a não aceitação da realidade imposta

pela vida, mas num terceiro momento, felizmente, a maioria dos pais cai na

real e recebe o filho com amor, mas ainda corre atrás da medicina para

tentar "normalizar a deficiência do filho", pois ainda não se conscientizou

de que seu filho é diferente e sempre o será. E é essa "diferença", que

deve ser aceita, nunca deixando de procurar todos os meios disponíveis para

que esse ser tenha um desenvolvimento de acordo com suas potencialidades, e

a luta constante deve ser esta; proporcionar a melhor qualidade de vida

possível para seu filho conviver no meio social. Mas , infelizmente, quantas

famílias não dispões de condições financeiras para procurar ajuda

profissional...e a realidade mais triste, que é muito comum: quantos

casamentos são desfeitos en função da problemática dos filhos com

necessidades especiais....e, geralmente, quem abandona o barco é o pai, pois

não aguenta tal situação. A mãe, pois Deus é infinitamente sábio e bondoso,

dificilmente abandona seu filho e o ama incondicionalmente e luta por ele

com todas as suas forças. O ideal, seria qua a família permanecesse unida,

um dando forças ao outro para a superação do problema, proporcionando dessa

forma, um lar com muito amor, harmonia , compreensão, para que o filho se

sentisse amado, seguro, amparado e aceito....mas nem todo as pessoas têm

essa condição de entendimento. Mas sabemos, que nada é por acaso, é que

esse ser que veio, por intermédio da força divina , fazer parte dessa

família, está aqui para resgatar e ser resgatado...e a família, é a parte

mais importante deste processo, que não deixa de ser doloroso, mas são

compromissos que devem ser cumpridos, que existem pela força da lei da ação

e reação, portanto, devemos rceber esse ser com o maior amor do mundo no

seio de nossos lares. Mas nem sempre é assim, a realidade, muitas vezes é

cruel...Esse é um tema que exige muita reflexão...não só por parte da

família, mas por parte da sociedade como um todo, pois o ser especial também

é um filho de Deus e um cidadão. Espero poder ter contribuido com algum

esclarecimento à todos...muita luz e muita paz!

Janete

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Meu nome é Paulo e moro em Manaus/Am... trabalho em uma plana de processamento em uma unidade da PETROBRAS que plena selva amazônica: sou assim um privilegiado. Bem não é para isso qie estou escrevendo...










Não sei se esta dentro do assunto, mas tive agora uma filha de certa forma especial – qual é o filho que não especial!!!!.










Ela tem seis meses, é linda e chama atenção de muita gente... Porém, é muito chorona... Chora por nada e em situações que ninguém espera... as vezes esta queitinha ou brincando e por nada começa a chorar e até a berrar... As vezes tem reações que percebemos refletir que ela esta com raiva, irada... etc.










Eu sou espírita mais minha esposa não, embora eu acho que ela é médium, pois tem muitas percepções e sensações.










Temos uma vizinha que é muito amiga dela e também é espírita... Depois de conversa minha e da vizinha ela concordou levar nossa filha para tomar uns passes em um centro espírita... Lá nos recomendaram um tratamento que consistiu em levá-la para tomar passes durante quatro domingos e esta faze terminou ontem. Após o segundo domingo do tratamento recebemos uma informação do centro espírita.










Minha filha e a mãe têm débitos de vidas passadas e minha filha veio para um resgate. Recomendarem que minha companheira ore por ela e peça perdão todos os dias à noite após nossa filha dormir. Não sei o que vem pela frente, mas sei que temos de nos preparar pois um jornada de lutas esta para chegar.
















Minha companheira tem uma idéia de que se batizar nossa filha ela vai melhorar... Eu demonstro que mesmo sendo espírita não sou contra batiza-la na igreja católica, pois no futura nossas pequeninas é tomarão a decisão da religião a seguir, mas deixo claro que no meu ponto de voista o fato de batizar não vai melhorar muita coisa... talvez nada...
















A gravidez de nossa filha não foi programada, na verdade foi um acidente e no início minha companheira teve certa rejeição, porém logo depois aceitou e hoje ama muito e cuida de nossa filha. Ela é uma pessoa muito impaciente, porém com nossa filha vejo que ela consegue tem muita paciência. Talvez até pudesse ter mais, porém sinto que ela se esforça ao máximo.










Nos dois somos ex-separados e temos uma outra filha de 4 anos vinda do primeiro casamento de minha companheira. O pai dele mora aqui em Manaus e de certa forma é presente. Embora algumas vezes use a filha para atingir minha companheira.










Não sei se estas informações ajudam em alguma coisa, mas tenho muita consciência de que vamos ter de proporcionar muito amor para nossa filha, sem esquecer da mais velha, até para que ela não pense que não dou amor para ela por que ela não é legítima... sei que tenho uma jornada muito especial pela frente e sei que devo buscar amor por todos os lados.







Bem resumindo, tremos de dar muito amor para estes dois espíritos cuja orientação esta sob nossa responsabilidade.

Boa semana e paz para todos.

Paulo

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Paulo, me comovi com sua história e acredito que você reencarnou com a missão então de nir esses dois espíritos com problemas. O primeiro e mais imporatante passou já foi dado, você analisou e tomou conciência da sitação.

Que Deus esteja sempre presente em sua vida, que os espíritos protetores o ampare, e que através de muita prece e boas atitudes você sej um espírito forte para passar por essa provação.




um abraço

érika

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1 - Como agir perante os filhos especiais?

R. Filhos sempre são especiais , devemos agir com AMOR, AMOR, AMOR E MAIS AMOR , SEMPRE.




2 - Estamos preparados para receber um filho em condição especial em nosso lar?

R. Estamos sempre preparados para receber filhos perfeitos, aliás estamos sempre cobrando filhos perfeitos não é ? Quando as nossas expectativas são frustradas diante da possibilidade de nossos amores não serem tão "perfeitos" assim, sentimos que nos tiram o chão, mas onde fica o nosso "amor"? Esquecemos que a verdadeira perfeição reside na moral , e para ser moral não é preciso de intelectualidade,nem de perfeição física mas de comprometimento espiritual de todos nós com os designios divinos. Então o que é ser "Especial" ?







3 - O que o estudo da Doutrina Espírita pode ajudar a família nesta situação?

Na aceitação,na orientação para o comprometimento moral e a condução da relação fraterno-familiar para a consciencia da possibilidade de resgate de débitos anteriores pelo amor.




Abraços e muita luz




Paty Bolonha

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Meu nome é Mila, e sou mãe de 2 filhos lindos. Como toda mãe,

os considero muito especiais, mas meu caçula de 6 anos é autista.

Vou dar a minha contribuição, procurando ser breve e respondendo

as questões do estudo.

Sempre tive muita simpatia e era frequentadora ocasional de uma

casa espírita. Moramos no município de São Gonçalo -RJ. MEU MARIDO,

PORÉM NUNCA FOI COMIGO .ACREDITAVA EM DEUS MAS NÃO TINHAMOS NENHUMA

RELIGIÃO. CASAMOS NA IGREJA CATÓLICA, BATIZAMOS NOSSOS FILHOS E COM O

TEMPO FOMOS NOTANDO QUE O DESENVOLVIMENTO DO DAVI ERA DIFERENTE, ELE

NÃO FALAVA E POR VEZES ERA MUITO TEIMOSO, NÃO ENTENDIA ORDENS SIMPLES

E AS VEZES PARECIA NÃO OUVIR. POR SER DA ÁREA DA EDUCAÇÃO, FICOU

MAIS FÁCIL DE PERCEBER AS DIFERENÇAS E PARTIR PARA MÉDICOS,

AVALIAÇÕES, ETC...

Este é o momento que a gente se descompensa. Qdo um médico

desses "feras", nos falou que nosso filho era autista, disse meio que

na "bucha", sequer nos explicou como eram esses transtornos do

desenvolvimento. Foi a 1º vez que senti verdadeiramente o sentido da

frase "sentir o chão se abrir". Saímos do consultório muito

abalados, choramos muito em casa. E aí a gente começa uma luta, vai

em outros médicos, e qdo. conseguí me equilibrar, retornei a casa

espírita que conhecia há mais de 7 anos, mas que nunca coloquei como

prioridade em minha vida.

´Cheguei lá e as lágrimas não paravam. Os irmãos tiveram uma

acolhida maravilhosa, fui para o atendimento fraterno e depois o

acompanhei na evangelização. Meu filho tinha 3 anos, só balbuciava.

E em pouco tempo depois, consegui levar o meu marido. Meu filho

mais velho tb na evangelização. Aí foram só as coisas melhorando;

Davi estava no passe especial, evangelização, eu e meu marido

entramos num grupo de estudo e no 1º ano que estávamos na casa

espírita, a diferença foi muito grande. Davi começou a falar. E como

fala !

Resumindo, hoje meu marido e eu somos tarefeiros da casa. Ele é

passista e faz de um tudo na casa, e eu estou na evangelização.

NÃO TEMOS DÚVIDA QUE O DAVI FOI O GRANDE RESPONSÁVEL PELA

ELEVAÇÃO ESPIRITUAL DA NOSSA FAMÍLIA.QUANTAS COISAS MELHORARAM...

COMO CRESCEMOS ENQTO PESSOAS.

SEM CONTAR QUE A DOUTRINA EXPLICA TUDO. NO CASO DO AUTISMO

ENTÃO NEM SE FALA. AÍ É QUE VAMOS ENTENDER PORQUE RECEBEMOS UMA

CRIANÇA ASSIM, E PORQUE ELA ESTÁ ASSIM.

QUEREM SABER MAIS SOBRE O AUTISMO NUMA ABORDAGEM ESPÍRITA ?

LEIAM "AUTISMO UMA LEITURA ESPIRITUAL DE HERMÍNIO C. MIRANDA (ED.

LACHATRE).

Qdo recebemos uma criIAnça assim, é porque somos escolhidos.

Nada é por acaso.

Crianças especiais precisam de AMOR E EVANGELIZAÇÃO.

Por isso, a importãncia das cASAS ESPÍRITAS se prepararem para

recebe-las na evangelização. Nossa casa espírita tem mais ou menos 5

crianças especiais incluídas nas classes da evangelização.São 2

autistas, entre eles meu filho, que estão melhorando e evoluindo.

Diria que estão resgatando mesmo. Se há cura para o autismo,

sinceramente, este é um fator que não sabemos, mas cada caso é um

caso, e se for do merecimento dele, terá uma vida muito próxima dos

padrões normais.

Ele faz as terapias, o tratamento espiritual e também a

EVANGELIZAÇÃO.

Bom, ser breve não é nada fácil para mim, mas espero ter

ajudado.

Um grande abraço fraterno.




Mila

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Olá pessoal, gostei muito do tema e acho pertinente algumas relfexões, no movimento espírita daquide minha cidade Vitória da Conquista na Bahia, eu e outra ocmpanheira montamos um projeto "aprendendo com a diversidade" por acharmos necessárias algumas discussões, a casa espírta como instituição de educação está preparada para receber crianças, jovens e adultos portadores de necessidades especiais? A casa espírita faz inclusão? A arquitetura das nossas casas estão voltadas para atender este público? Sejam os portadores de necessidades físicas ou mentais? Existe o preconceito em nossa casa espírita, mesmo sabendo que a doutrina espírta não aprova o preconceito. Nossas evangelizações infanto -juvenis estão com evangelizadores capacitados para receber estes jovens? Enfim, são somente reflexões que propomos nesse projeto que estamos aplicnado aqui em nossa cidade, e achei pertinente pelo tema dar minah contribuição!

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Bom Dia!




Que belo depoimento da Mila! O reencarne daquele cuja deficiência definiu rumo famliar num encontro cristão sob as luzes da 3ª revelação, prova que Deus escreve certo por linhas tortas.

Eis um exemplo de uma familia feliz!

Neider

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olá pessoal

Achei linda a história da Mila. Tem sido complicado nos últimos tempos achar que o ser humano está em evolução no meio de tantas tragédias, desgraças, violências, barbáries. E quando brota um relato de vida como o da Mila é que vemos que existem sim almas iluminadas, que apesar das dificuldades se superam e se mantém no equilíbrio. Não sei o que é passar por uma situação assim, mas tenho enorme admiração por gente guerreira assim que não se entrega.Aqui no sul costuma-se dizer: "Não está morto quem peleia". Tenho tres filhos lindos, a cada gravidez por mais que se procure pensar positivo sempre vem aquela dúvida se o bebê será perfeito, e sempre tememos por isso. Sempre procurei me conscientizar de que se algo tivesse que acontecer eu precisaria redobrar a minha capacidade de amar. Por que é difícil emocionalmente, materialmente e tão cruel enfrentar o preconceito.

Ainda quero dar os parabéns ao esposo da Mila por ser um homem muito especial.Conheço várias histórias de casos de crianças especiais em que o pai foge na primeira oportunidade.Muita luz para vocês, que Deus possa acompanhar de bem pertinho cada passo dessa luta tornando-a mais branda.De coração. Jaque

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1 - Como agir perante os filhos especiais?




Antes de mais nada nossos filhos são filhos de Deus e Ele sempre tem um propósito na nossa vida.




Devemos agir com muito AMOR, mas mostrar-lhe a responsabilidade do viver, conversando, orientando, se possível estimulando ao estudo adaptado para o problema, pois antes de tudo ele é espírito reencarnado, que está com sua inteligência momentaneamente entorpecidas.

> 2 - Estamos preparados para receber um filho em condição especial em

>nosso lar?




Quem realmente está preparado para tal situação?? Mas o certo é nos preparar para todas as ocorrencias possíveis, se não estamos, tudo na vida é um aprendizado, vamos crescer juntos.







> > 3 - O que o estudo da Doutrina Espírita pode ajudar a família nesta

>situação?




A esclarecer o porque da situação. Fortalecendo o animo, consolando, dando a compreenção o entendimento e ajuda para desenvolver a Fé inabalável

Cenilda

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Oi pessoal lindo que a paz do SR esteja com todos vcs.

Oi Mila q lindo o seu depoimento, quero colocor o meu. Talvez não seja o caso, mas assim mesmo, pode alguém me dar uma luz para q eu possa entender e aceitar melhor.

Tenho 3 filhos e entre o mais velho (Leonardo) e o do meio (Lizandro) a diferença de idade é de 1 ano e 7 meses. Abos cresceram juntos com tão pouca diferença de idade mas o Leonardo tem um QI bastante alto em torno de 170 o q na época eu não sabia e comparando com o Mano o coitadinho sempre deixava a desejar, então coloquei na cabeça q o Mano tinha uma deficiência mental e levei-o a tudo que era médico psiquiatra e neurologista q eu conhecia em Curitiba e todos me diziam q eu era muito ansiosa no aprendizado dele. Mas não me conformava, tinha algo errado com o Mano q eles não conseguiam ver -- a certa era eu -- eu convivia com eles e passava o tempo todo comparando os 2 o Leo se expressava corretamente em frases completas e sem erros de português, o Mano mal balbuciava e as palavras que articulava trocava os erres não sabia contar nem cantar em fim tinha algo errado com ele. Depois de muitos anos quando tive meu terceiro filho Lorenzo era lindo risonho gorduchinho maravilhoso qual foi a minha surpresa quando vi q ele era exatamente como o Mano, ai caiu a ficha, comecei a ver q o erro estava com o Leo, depois de passado 10 anos descobrimos q seu QI era acima da média por isso o Mano não poderia te-lo acompanhado pois era perfeitmente normal. Resumindo hoje em Dia o problema esta com o Leo pois tendo uma inteligência privilegiada não consegue se encaixar em nenhum grupo,a faculdade não termina nunca (já fez 5 semestres de Direito 2 semestres de Administração 3 semestres de educação fisica e agora parou) pois logo fica sem atrativos e ele não consegue manter o interesse. Se disvirtuo para as drogas o q. deixa ainda mais difícil de lidar com ele. O Mano esta bem já esta no último ano na faculdade faz artes cênicas.

Isto é o q eu não consigo entender.

Obrigado

Respostas Estudos da Semana.

Ainda não sei como lidar. E não tenho tido muita resposta de como lidar no lado espíritual com isto.

Grande abraço a todos, e q Jesus os proteja.

Euzinha

TDAH começa na infância e pode continuar na vida adulta

Déficit de atenção e hiperatividade começam na infância e podem continuar na vida adulta.

Embora seja um problema bem estudado e tenha tratamento, nem sempre esse transtorno é identificado ou diagnosticado corretamente. Pior, ainda há quem acredite que se trata apenas de um mito.
Distraídos, agitados, bagunceiros, desorganizados... É extensa a lista de adjetivos de conotação negativa usada para definir crianças e adultos que apresentam, de maneira intensa e frequente, comportamentos e atitudes diferentes daqueles tidos como padrão. Os pais acham que os filhos são “elétricos” ou que vivem no mundo da lua. A escola reclama do aluno que tumultua a classe e não presta atenção à aula. A criança se ressente porque não vai bem nas provas, leva bronca de todos ou é isolada pelos colegas, pois abandona as brincadeiras ou as atrapalha com sua impulsividade. Esses podem ser alguns indícios de Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH).
O problema atinge de 5% a 6% das crianças, independentemente de país ou fatores culturais, e acompanhará o indivíduo na vida adulta em mais da metade dos casos. Na infância, geralmente está associado a dificuldades na escola e nos relacionamentos com pais, professores e outras crianças. Na fase adulta, prejudica as atividades nos âmbitos profissional, familiar, afetivo e social. A falta de atenção e a impulsividade também fazem com que essas pessoas sofram mais acidentes, seja a criança no ambiente doméstico ou o adulto que busca adrenalina no excesso de velocidade, por exemplo. Aulas monótonas e tarefas burocráticas costumam provocar o desinteresse dos portadores de TDAH. Qualquer coisa os distrai, desviando o foco dos objetivos e elevando as possibilidades de insucesso. Em compensação, são brilhantes e dedicados quando alguma atividade os apaixona.
Difundido pela Organização Mundial da Saúde (OMS), consenso médico internacional e tema de inúmeros estudos, o TDAH ainda é um problema pouco conhecido e alvo de polêmicas. Mesmo entre profissionais, há quem o considere um mito, ignorando evidências como as alterações no cérebro dos portadores do transtorno – justamente nas regiões responsáveis pela inibição de comportamentos, pela capacidade de prestar atenção, pelo autocontrole, pela organização e pelo planejamento. Estudos também apontam alterações no sistema de neurotransmissores (principalmente dopamina e noradrenalina), que são substâncias que transmitem informação entre os neurônios. Uma pesquisa realizada por especialistas do National Institute of Mental Health (EUA) revelou um atraso médio de aproximadamente três anos no amadurecimento dessas áreas do cérebro em crianças com esse transtorno.
A origem do problema tem forte carga genética. Mas não se acredita na existência de um “gene TDAH” e sim em uma herança poligênica, ou seja, vários genes determinando o desenvolvimento do transtorno.
Na infância, o déficit de atenção e a hiperatividade estão associados a dificuldades na escola e nos relacionamentos. Na fase adulta, prejudicam as atividades profissionais, familiares e sociais.
Os sintomas são hiperatividade, impulsividade e/ou falta de atenção. Para a classificação do paciente, os médicos adotam as referências do DSM IV, o manual de diagnóstico e estatística de perturbações mentais da Associação Americana de Psiquiatria, que lista nove sinais/sintomas de déficit de atenção e outros nove de hiperatividade-impulsividade. Entre eles estão itens como não prestar atenção a detalhes, dificuldade de concentrar-se, perder coisas importantes, ficar remexendo as mãos ou os pés quando sentado, falar em demasia e não esperar a conclusão da pergunta para dar a resposta.
Todos nós fazemos coisas desse tipo em alguns momentos. O que define a presença do transtorno do déficit de atenção e hipertatividade é a ocorrência de vários desses sinais (pelo menos seis dos nove itens em algum dos grupos) em pelo menos dois ambientes (em casa e na escola, por exemplo), por período superior a seis meses e em intensidade que resulte em prejuízos ao indivíduo do ponto de vista social, familiar ou escolar. É isso que deve disparar o alarme e levar os pais a buscar ajuda de um profissional experiente e atualizado em relação ao TDAH. Como não há exames específicos para identificar o problema, o diagnóstico não é simples e é feito com base no histórico do paciente. Além disso, de 60% a 70% dessas pessoas apresentam um ou mais problemas associados, como dislexia, transtorno bipolar, ansiedade e depressão.

O tratamento inclui terapias com fonoaudiólogo, psicopedagogo, psicólogo, terapeuta ocupacional ou psicomotricista, dependendo das necessidades. Também é preciso o apoio em casa e na escola. Não dá para exigir do filho com TDAH a mesma organização do irmão ou instalar o aluno com esse transtorno ao lado das “atrações” da janela da sala de aula, por exemplo. Mas o uso de medicamentos é fundamental. Os mais adotados integram um grupo específico de estimulantes que ajudam no bom funcionamento das áreas do cérebro que apresentam alterações nesses pacientes. Vários estudos atestam seus efeitos positivos. Quando usados corretamente, esses remédios não causam dependência e seus efeitos colaterais são leves ou inexistentes. No entanto, como todo tratamento, requer acompanhamento médico.
Em alguns casos, o transtorno é minimizado ou estabilizado com o passar dos anos. Mas mais de 50% das crianças com TDAH permanecerão com o transtorno na idade adulta. Portanto, o melhor caminho é o da informação e do conhecimento. Fique atento aos sinais. Quanto mais precoce o diagnóstico e o tratamento, maiores as chances de um eficiente controle do transtorno, com benefícios para o paciente e para todos que convivem com ele.
Publicado em  

15/02/2012 08:50:23

natielli

Bom dia,tenho uma filha de 4 anos,e a 2 anos e meio faz tratamento de epilepcia,mas tenho notado que ela não tem atenção,tem dificuldade no aprendizado,como responder seu nome sua idade,não para em atividades que deveria parar como: na sala de aula,mas o neuro me passou que só pode avaliar o caso dela aos 6 anos,o que devo fazer pois estou comdificuldades na escola? Me ajuda DR. Desde já grata

Resposta:

Olá Natielli, agradecemos seu contato. Este tipo de informação requer uma avaliação mais detalhada com um especialista, no caso um neuropediatra. Pelas suas limitações, a internet não deve ser instrumento para consultas médicas, diagnóstico clínico, prescrição de medicamentos ou tratamento de doenças e problemas de saúde. Caso queira consultar um dos nossos especialistas, fique à vontade para pedir uma indicação médica pela nossa Central de Atendimento, no telefone 11 2151-1233, opção 3. Você também pode dispor deste serviço pelo nosso site, acessando a página do Indicador Médico http://www.einstein.br/hospital/Paginas/indicador-medico.aspx. Boa sorte.
23/01/2012 21:30:03

israel

tenho um filho hiper ativo,e obtive muitas informações importantes neste site........parabéns !
16/12/2011 01:53:32

ANdreya

Olá, meu filho tem tds as característica do TDAH que foi diagnosticadas por um neurologista e já faz o tratamento. Meu problema consiste na falta de suporte que a escola deveria dar à esta criança, eles reprovaram meu filho sem que este "problema" fosse enfrentado com carinho e atenção pelos docentes escolares. Meu filho faz acompanhamento com uma ótima psicóloga e a mesma não aceitou o regime desta escola porque tem acompanhado a grande luta e esforço doa criança. Me ajude dr.

Resposta:

Olá Andreya, O ideal é que haja uma interação entre os profissionais que acompanham o seu filho e a coordenação da escola para avaliar o desempenho dele e também eventuais situações que possam ocorrer não somente na escola durante todo o ano. Esses profissionais também podem lhe auxiliar a encontrar escolas que darão o suporte adequado ao seu filho ou eventualmente ajudar esta escola a entender essa condição.
23/11/2011 19:14:47

sheila cadinho

Olá sou mãe do Lucas que vai fazer 3 anos ,desde bebé,percebi que era muito agitado,não dormia de dia e nem de noite. Levei ao neuro com disturbio do sono,foi passado uma medicamento e nada.. Já tomou vários remedios sem muito sucesso,continua agressivo, impulsivo, querendo bater em todos morder sem razão aparente. Coloquei na escolinha pra desenvolver mais tbém está lento.A fala dele esta sendo prejudicada pq está em desenvolvimento e ele quer falar rapido demais.. O que eu faço..me ajudem;

Resposta:

Olá Sheila, infelizmente não temos como indicar um tratamento eficaz para o caso do seu filho por este canal sem antes avaliá-lo em consulta. Aconselhamos você a procurar um neuropediatra para te orientar melhor e esclarecer todas as suas dúvidas. Caso queira consultar um dos nossos especialistas, fique à vontade para pedir uma indicação médica pela nossa Central de Atendimento, no telefone 11 2151-1233, opção 3. Você também pode dispor deste serviço pelo nosso site, acessando a página do Indicador Médico http://www.einstein.br/hospital/Paginas/indicador-medico.aspx. Boa sorte.
16/11/2011 12:04:15

gesiany

tenho um filho de 5anos com supeita de ser hinperativo ele vai pasa no neuro ele não mim ouvir não fica quento nem siquer um segundo tem dificuldade para fala é as vezes é muito agresivo eu ja to meu limite .é muito dificil cansativo descatante.ele não se comporta nem na hora da refeicoes ele as vezes comer muito rapido a gente fala com ele é mesma coisa de ta falando com niquém.

Resposta:

Olá Gesiany, obrigado por compartilhar conosco sua experiência. Aconselhamos você a procurar ajuda de um profissional para avaliar melhor o caso de seu filho. Boa sorte.
11/10/2011 16:07:37

Kátia

Minha filha tem 7 anos e 11 meses. Ela sempre teve um ótimo comportamento. Porém, com relação aos estudos sempre foi dispersa. A prof.ª reclama que precisa motiva-la para as tarefas de classe e cópias das lições para casa. Ela faz acompanhamento com psicopedagoga e ja passou por neuro e otorrino, mas ninguém consegue dizer se ela tem ou não deficit leve de atenção. A hiperatividade ja foi descartada, pois consegue se manter não agitada, mas perde muito rápido o foco qdo o assunto não é de seu in

Resposta:

Olá Kátia, agradecemos seu comentário. Avaliação e acompanhamento médico são fundamentais no caso de sua filha. Se você desejar uma segunda opinião, nossa equipe está à disposição. Para solicitar indicação médica entre em contato com o Fone Saúde do Einstein pelo telefone (11) 2151-1233 ou pelo e-mail fonesaude@einstein.br. Você também pode visitar a página da Associação Brasileira de Déficit de Atenção em http://www.tdah.org.br/. Lá você poderá obter informações adequadas e de caráter científico.
18/09/2011 16:46:51

Maria Josiane

Não sei porque os especialistas têm tanta dificuldade em detectar este transtorno! Estou indo de médico em médico com meu filho desde que ele tinha cinco anos e só agora aos nove ele foi diagnosticado com tendo TDAH. A cada novo médico os mesmos exames se repetiam, e o diagnóstico era sempre diferente. Lendo esta matéria tive a certeza que ele tem TDAH. Agora ele começou a fazer uso da Ritalina, Deus nos ajude que de certo!!!

Resposta:

Olá Maria Josiane, agradecemos por compartilhar conosco sua experiência e torcemos que seu filho fique bem. Que bom que nosso conteúdo lhe foi útil. Boa sorte e não deixe de acompanhar nosso site e ficar por dentro dos mais diversos assuntos em Saúde e Bem-Estar.
04/08/2011 14:37:26

Sandra

Finalmente diagnosticaram que meu filho é TDAH e ocorre que eu tambem. O diagnostico foi dificil pois ao contrario de sermos inquietos somos bem tranquilos, o que nao para é nossa cabeça. Sempre ouvi da familia e escola que eu vivia no mundo da lua e questionamentos sobre minha pouca inteligencia pois nao ia bem na escola. Nao vou permitir que meu filho sofra tudo que eu sofri ate agora. Estamos em tratamento. Ele tera uma vida normal. Eu desenvolvi atraves dos anos uma depressao.

Resposta:

Olá Sandra, agradecemos por compartilhar conosco sua experiência e de seu filho. Desejamos boa sorte e continue acompanhando nosso portal.
26/07/2011 19:42:40

Eloise

Olá, meu filho tem 15 anos e é portador do TDAH, gostaria de saber se vocês tem informações sobre escolas de ensino fundamental especializada neste caso. Agradeço.

Resposta:

Eloise, agradecemos seu comentário. Mas infelizmente, não temos informações sobre os serviços oferecidos por outras instituições.
06/07/2011 20:36:36

Fatima

Parabéns! suas informações são ricas, gostaria de receber no meu e-mail essas informações que estão no quadro verde. obrigado.

Resposta:

Olá Fátima, agradecemos seu comentário e a convidamos a continuar acompanhando o Einstein tanto pelo portal, quanto pelos nossos canais oficiais do Facebook (https://www.facebook.com/HospitalAlbertEinstein) e do Twitter (http://twitter.com/#!/hosp_einstein). Em relação às informações do infográfico, não podemos reproduzi-las sem prévia autorização da fonte. Por isso, toda vez que quiser acessá-las, você deve entrar em nosso site http://www.einstein.br/pagina-einstein/Paginas/deficit-de-aten%C3%A7%C3%A3o-e-hiperatividade.aspx.
01/06/2011 15:31:27

Adriana Andrade

Tenho um filho de 6 anos que desde os 3 que venho notando esses comportamentos, e tambem é muito carente e um pouco depressivo,nao tenho ideia de como reagir com as coisas que faz. Destroi asd coisas nao presta atencao a nada e quando falo chora e fica mogoado, a professora vive reclamando. o que devo fazer?

Resposta:

Olá Adriana, agradecemos seu comentário. Recomendamos que procure um especialista para avaliar seu filho e indicar o tratamento adequado e também sugerimos que visite a página: http://www.tdah.org.br/
01/06/2011 11:39:16

Regiane Dias de Mesq

Muito bom, excelente. Parabéns.

Resposta:

Regiane, agradecemos seu comentário.
31/05/2011 16:49:12

Claudenice Nunes

É, até certo ponto reconfortante saber que não estou sozinha nessa jornada. Tenho um filho de 10 com todos os sintomas de TDAH e que já está estigmatizado na escola. Às vezes me sinto um fracasso como mãe, pois todos: família, amigos escola, quando criticam o comportamento dos nossos filhos estão na realidade dizendo que, nós "mães", não sabemos educá-los.

Resposta:

Olá Claudenice, obrigado por compartilhar conosco sua experiência.
22/09/2010 23:10:19

léa

oi,o meu filho tem 13 anos e acho que ele tem esse problema,pois desde de pequeno ele vem me dando muito trabalho até na convivencia com todos ao seu redor,e com passar dos anos esta ficando pior,até então eu não sabia do caso descobri pesquisando.gostaria que me esclareca qual o tratamento adequado para ele.
27/08/2010 18:09:54

Laianne

Boa Tarde! Tebho um filho que esta me dando problemas na escola , ele tem apenas 3 anos , a professora reclama que ele é inquieto ansioso , só que tem um porem em filmes ou algo que lhe chama atenção ele ele presta bastante atenção , sera que posso considerar esse comportamento dele como de um hiperativo.

Resposta:


Resposta:
Laianne, é muito importante a avaliação e acompanhamento de um médico. Acesse a página http://www.tdah.org.br/, onde você poderá obter informações adequadas e de caráter científico.
23/07/2010 21:14:37

Angelina

Gostaria de saber onde tem no Rio de Janeiro hospital,clinicas publicas que tratam de DDA em adultos
07/06/2010 17:59

Rodrigo

Boa tarde, Fui diagnosticado com TDAH e passei a fazer tratamento com ritalina, achei ótimo, mas larguei o remédio por conta própria pq eu trabalho de turno. Trabalho de noite de dia e de tarde e o remedio me atrapalhava a dormir quando eu tinha que dormir de dia para trabalhar a noite. O que eu faço?
17/05/2010 23:30

jacqueline

ola..tenho 27 anos e todos os sintomas de tdah desde de pequena sempre fui muito agitada anciosa e preciso saber se começando o tratamneto agora eu consigo minmizar os efeitos, o mais interessante e q sou psicopedagoga e nos meus estudos me indetiquei com o trantorno...
04/05/2010 14:22

Renata

Caro doutor Erasmo: peço licença para aproveitar este espaço e a oportunidade de comunicação para fazer-lhe um pedido. Sou a mesma pessoa que postou o penúltimo relato de mãe de um rapaz de 19 anos (o Lucas) que tem TDAH e a psicóloga nada ajudou e ficamos sem diagnóstico. Assim, marquei uma consulta com o senhor há um mês, mas não há horário ainda. Por favor, meu filho já entrou em quadro de depressão ano passado, largou faculdade este ano.Preciso de sua ajuda! Renata.
03/05/2010 23:43

Rita Reis

esqueci de falar que ele tem 10 anos. Por favor, me ajude estou muito preocupada e não sei como ajudá-lo.

fonte: http://www.einstein.br/pagina-einstein/Paginas/deficit-de-aten%C3%A7%C3%A3o-e-hiperatividade.aspx