terça-feira, 5 de julho de 2011

AUTISMO, NEURÔNIOS - ESPELHO E MARCAS ESPIRITUAIS



0 – Introdução:

Estamos há 150 anos buscando uma integração cérebro-mente –espírito e ao analisarmos a história das descobertas e avanços científicos percebemos que ela é permeada por acidentes e coincidências inacreditáveis, o que nos revela que não estamos sós nesta jornada.
No que se refere ao autismo, temos bons exemplos disto: dois homens em lugares distintos, numa mesma época, sem se comunicarem, dão o mesmo nome à doença e 50 anos depois as células doentes do autismo são descobertas acidentalmente...

I – História:

Na década de 40, dois médicos, o psiquiatra americano Leo Kanner e o pediatra austríaco Hans Asperger, descobriram o distúrbio de desenvolvimento que afeta milhares de crianças em todo o mundo. Foi uma descoberta isolada – nenhum dos dois sabia o que o outro pesquisava, e ambos deram o mesmo nome à síndrome: Autismo. Foi considerada uma “coincidência inacreditável”, mas fica claro que houve uma intervenção do plano espiritual ao nos convidar para dar mais atenção àquelas crianças e ampara-las no seu sofrimento.
A palavra autismo vem do grego autos, que significa “de si mesmo”. O nome é perfeito. O traço mais flagrante da doença é o isolamento do mundo exterior, com a conseqüente perda de interação social. Em vez de dedicar-se à exploração do mundo exterior, como acontece normalmente, a criança autista permanece dentro das fronteiras de seu próprio universo pessoal.

II – Conceito, quadro clínico e epidemiologia:

Segundo a OMS, o autismo é um transtorno invasivo do desenvolvimento, definido pela presença de desenvolvimento anormal que se manifesta antes da idade de 3 anos e pelo funcionamento anormal em três áreas: interação social, comunicação e comportamento restrito e repetitivo.
O comprometimento da interação social é observado na falta de empatia, na falta de resposta às emoções de outras pessoas e no retraimento social.
Já o comprometimento da comunicação é percebido na falta de uso social da linguagem, na falta de linguagem não-verbal, na pobreza de expressão verbal e no comprometimento em jogos de imitação.
O autista também apresenta um comportamento restrito e repetitivo, o que pode ser observado através de estereotipias motoras e preocupações estereotipadas com datas, horários e itinerários.
Podem também existir sintomas inespecíficos como fobias, auto-agressão, ataques de birra e distúrbios alimentares.
Há deficiência mental em cerca de ¾ dos casos, embora todos os níveis de Q.I. possam ocorrer em associação com o autismo. Às vezes há capacidade prodigiosa para funções como memorização, cálculo e música.
Segundo recentes publicações da Revista Brasileira de Psiquiatria, publicação da ABP, alguns autores sugerem que o diagnóstico já pode ser estabelecido por volta dos 18 meses de idade. Outras informações epidemiológicas mostram que há de 1a 5 casos em cada 10.000 crianças e que a doença ocorre em meninos 2 a 3 vezes mais do que em meninas.

III - Causas:

A maioria dos casos de autismo tem causa desconhecida. Alguns casos são presumivelmente decorrentes de alguma condição médica das quais infecções intra-uterinas (como a rubéola congênita), doenças genéticas (como a síndrome do x frágil) e ingestão de álcool durante a gravidez (provocando a síndrome fetal alcoólica) estão entre as mais comuns.

IV - Neurônios-espelho:

Descobertas científicas recentes apontam para um defeito nos neurônios-espelho como causa do autismo. Estes neurônios são um subconjunto de células que refletem no cérebro do observador os atos realizados por outro indivíduo (se eu pego um objeto, alguns neurônios são ativados em meu cérebro; se eu observo o indivíduo pegando o objeto, os mesmos neurônios são ativados em meu cérebro como se eu estivesse pegando o objeto).
Os neurônios-espelho foram descobertos, acidentalmente, no início da década de 90 por pesquisadores italianos da Universidade de Parma, que estudavam um determinado tipo de neurônio motor de macacos. Este neurônio disparava quando o macaquinho pegava uma fruta e para surpresa de todos, disparou também quando ele observou um dos pesquisadores pegar a fruta, como se ele mesmo estivesse pegando-a para comer.
Uma série de experimentos realizados posteriormente demonstrou a existência destes neurônios no cérebro humano. Portanto podemos dizer que através dos neurônios-espelho, nós podemos compreender “visceralmente” um ato observado. Nós sentimos a experiência vivida por outro em nossas mentes. Mas não é só esta a função destes neurônios.
Diversos estudos realizados nas Universidades da Califórnia e College de Londres e no centro de Pesquisa Jülich, na Alemanha, demonstraram as funções de reconhecimento de intenções dos atos, de emoções vividas por outra pessoa (então se uma pessoa te diz: “eu sei o que você está sentindo”, talvez ela não saiba o quanto esta frase é verdadeira) e o importante papel de aprendizado por imitação de novas habilidades, como a linguagem por exemplo.
A partir do final da década de 90, pesquisadores da Universidade da Califórnia se empenharam em determinar uma possível conexão entre neurônios-espelho e autismo, já que ficou demonstrada a associação entre essas células e empatia, percepção dos atos e intenções alheios e aprendizado da linguagem, funções deficientes nos autistas.
V - O sistema espelho "quebrado":

E realmente, estudos realizados na Universidade de Saint Andrews, na Escócia, Universidade de tecnologia de Helsinque, na Finlândia, além dos estudos na Universidade da Califórnia, provaram que a atividade dos neurônios-espelho dos autistas é reduzida em diversas áreas cerebrais:
- No córtex cingulado anterior e insular, o que pode explicar a ausência de empatia;
- No córtex pré-motor, o que pode explicar a sua dificuldade de perceber atos alheios;
- E no giro angular, explicando problemas na linguagem.

VI - Marcas espirituais – patogênese remota:

Apesar dos avanços científicos, o autismo permanece um mistério, um desafio, um enigma que só se revelará mais claramente ao nosso entendimento a partir da introdução da realidade espiritual.
Já se sabe que disfunções neurológicas (como as disfunções dos neurônios-espelho) produzem repercussões de natureza autística, mas continuaremos com a pergunta maior: que causas produzem as disfunções neurológicas? Se a responsabilidade for atribuída aos genes, a pergunta se desloca e se reformula assim: que causas produzem desarranjos nos complexos encaixes genéticos?
Segundo a literatura médico-espírita e orientações mediúnicas recebidas no GEEP da Associação, o autismo como outros graves distúrbios mentais (psicoses por ex.) resulta de graves desvios de comportamento no passado, de choques frontais com as leis que regem o universo. Então, o que antecede à predisposição genética e às disfunções neurológicas são as graves faltas pretéritas.
Entre o passado de faltas e as presentes alterações genéticas, neurológicas e mentais do autismo encontramos uma ponte que liga estes dois momentos distintos. Esta ponte é o próprio processo de reencarnação. Aqui se encontra a formação do autismo. Há duas possibilidades ou vias de ligação:
1a O reencarnante com profundas lesões perispirituais produzindo alterações neurológicas e a conseqüente formação do autismo.
2a O reencarnante rejeita a reencarnação levando à formação do autismo.
Na 1a possibilidade, a consciência do reencarnante marcada pela culpa, acarretou severos danos no perispírito e conseqüentes lesões no SNC. Há uma incapacidade de organizar um corpo sadio na atual encarnação. Neste caso a entidade espiritual fica aprisionada no corpo deficiente, sem conseguir estabelecer comunicação. Esta possibilidade ou via de formação do autismo é defendida por alguns estudiosos que acreditam que certos autistas, constituem angustiantes tentativas de se entender com o mundo externo. Há casos de autistas que alcançaram certa melhora e relataram que muitas vezes entendiam o que as pessoas lhe diziam, mas não sabiam como responder verbalmente. Recorriam, por isto, aos gritos e ao agitar das mãos, único mecanismo de comunicação que dispunham.
Na outra possibilidade, via ou ponte de ligação entre passado de faltas e autismo, temos o indivíduo com a consciência marcada pela culpa, temendo colher os frutos em uma nova existência compulsória, rejeitando a reencarnação, provocando autismo. No livro “Loucura e obsessão”, de Manoel Philomeno de Miranda, temos a confirmação da hipótese de rejeição à reencarnação. Nos capítulos 7 e 18, o Dr. Bezerra de Menezes explica que o indivíduo com a consciência culpada é reconduzido à reencarnação e acaba buscando o encarceramento orgânico para fugir sem resgatar as graves faltas do passado. Trata-se de um vigoroso processo de auto-obsessão, por abandono consciente da vida. Conclui dizendo que muitos espíritos buscam na alienação mental, através do autismo, fugir às suas vítimas e apagar as lembranças que o atormentam.

VII - Marcas espirituais – os sintomas:

Considerando a possibilidade de rejeição à reencarnação podemos fazer uma nova leitura dos sintomas autísticos. Começando pelo isolamento, sinal de que o autista não admite invasões em seu mundo; como porém, a participação mínima do lado de cá da vida é inevitável, sua manifestação se reduz a alguns movimentos repetitivos como agitar as mãos, girar indefinidamente um prato ou a roda de um brinquedo, qualquer coisa enfim, que mantenha a mente ocupada com rotinas irrelevantes que o livrem do convívio entre as pessoas.
Uma explicação possível para o sintoma autista de girar sobre si mesmo, seria a produção de tonteira através da rotação, provocando um passageiro desdobramento entre perispírito e corpo físico, livrando a criança, momentaneamente, da prisão celular.
As crianças autistas muitas vezes manifestam rejeição a alguma parte do corpo, através de auto-agressão. Isso pode ser um sinal de rejeição à própria personalidade.
Quanto à relação ambígua consigo mesma, manifestada pela troca dos pronomes pessoais (referindo-se a si mesma como “tu” e ao outro como “eu”), podemos pensar na possibilidade de obsessão espiritual, já que com os desacertos do passado, muitos são os desafetos.
Uma análise mais profunda da disfunção da linguagem, pode ser feita a partir da hipótese proposta por Hermínio Miranda em seus livros “A alquimia da mente” e “Autismo, uma leitura espiritual”. Segundo o autor, normalmente ao reencarnar, o espírito se instala à direita do cérebro e por 2 ou 3 anos passa para o hemisfério esquerdo a programação da personalidade daquela encarnação. Neste período é formado o mecanismo da linguagem. No caso do autismo o espírito permanece –autísticamente- no lado direito, área não-verbal do cérebro, sem participar deste processo. É natural que este ser que vem compulsoriamente, sem interesses em envolver-se com as pessoas e o mundo, torne o seu sistema de comunicação com o ambiente, o mais rudimentar e precário possível. Encontramos informações que reforçam esta hipótese:
-1a sabe-se que o corpo caloso, estrutura que liga os dois hemisférios cerebrais, não desempenha durante os primeiros 2 ou 3 anos de vida, a função de separar faculdades dos dois hemisférios.
-2a a partir do segundo ou terceiro ano de vida é que o hemisfério esquerdo assume a linguagem.
-3a o autismo eclode até o terceiro ano de vida quando se percebe uma interrupção do desenvolvimento da linguagem.
Parece então que até os 2-3 anos as crianças vão se comunicando através dos 2 hemisférios, e a partir de então só se comunica quem tiver implantado no h.esquerdo esta função, o que não acontece com o autista.

VIII - Tratamentos:

O autismo é um quadro de extrema complexidade que exige abordagens multidisciplinares, visando a questão educacional e da socialização, assim como o tratamento médico.
O tratamento médico é realizado com medicamentos para reduzir sintomas como agitação e agressividade.
É importante dizer que pesquisas têm sido dirigidas no sentido de se encontrar medicamentos que estimulem a liberação de neurotransmissores específicos ou reproduzam os seus efeitos. Neurotransmissores que sejam responsáveis pelo funcionamento químico dos neurônios-espelho.
Do ponto de vista do espírito, por mais paradoxal que possa parecer, o remédio para o autismo é o próprio autismo como forma de drenagem perispiritual.

IX - Prognóstico:

Alguns pacientes autistas conseguem alcançar um certo nível de autonomia. A literatura mostra que alguns fatores estão ligados a um melhor prognóstico:
1- Significativa destreza verbal adquirida antes de instalada a doença.
2- Diagnóstico precoce e concentração de esforços tão cedo quanto possível. Tratamento e terapia devem ser iniciados quando a anormalidade é observada na criança pela 1a vez.

X - Conclusão:

Na certeza de que a diferença mais importante entre nós e nossos pacientes está em um pouco mais de boa vontade de nossa parte, e isto foi dito mais de uma vez pelo nossos mentores, cito mais uma vez o sr Hermínio Miranda para concluir este trabalho.
É necessário construir uma ponte para ligar o mundo externo ao mundo íntimo do paciente. É importante que não nos comportemos de forma autística, nos fechando nos nossos mundos de clichês, cheios de padrões, desinteressados em andar metade do caminho, na direção do paciente.
Uma possibilidade é tentar interpretar os seus sinais não-verbais. É bem verdade que não há muitas palavras no dicionário deles, mas a linguagem universal do amor também é não-verbal. Para se expressar através dela, há os gestos, a vibração sutil da emoção, da solidariedade, da paciência, da aceitação da pessoa como ela é, não como queremos que ela seja.
Se estivéssemos no lugar deles, como gostaríamos de ser tratados? É presumível que eles estejam fazendo tudo que lhes seja possível, dentro de suas limitações. Com um pouco de boa vontade de nossa parte, talvez concordem em tocar a mão que lhe estejamos oferecendo a fim de saltarem o abismo que nos separa!

Trabalho apresentado no MEDINESP, Congresso Médico-Espírita Nacional e Internacional, realizado em junho de 2007, São Paulo, SP. (Carlos Eduardo Sobreira Maciel - carlos.amemg@hotmail.com )

XI - Referências bibliográficas:

1- Revista Scientific American
2- Revista Brasileira de Psiquiatria
3- CID 10
4- Autismo, uma leitura espiritual - Herminio Miranda
5- Alquimia da Mente - Herminio Miranda
6- Orientações mediúnicas, Grupo de Estudos de Espiritismo e Psiquiatria da AMEMG
endereço e imagem: internet

ódio em família

"... ola! tenho um problema muito serio com alguns familiares os mais graves são meu irmão e minha sogra.Tivemos desintendimentos bobos mas que não consigo perdoar de forma alguma,as vezes tento esquecer mas derepente sinto um odio mortal e acho que não serei capaz me sinto mal com isso e tambem tenho a imprensão de ser uma pessoa má,ruim,negativa e invejosa que não merece o amor que tem as vezes acho que esses pensamentos não são meus será que trago tudo isso de outras vidas??? ....."


Prezada ______________, bom dia.

A nossa história passada, nossas escolhas em nossas anteriores existencias, faz com que estejamos hoje em um momento de reajuste do passado e plantio do futuro - TODOS nós, sem excessão.

Perceba que estamos em uma terra de Provas e expiações; o que significa que teremos muito mais aflições e situações dolorosas do que situações de conforto e tranquilidade - porém, é necessário perceber que tudo estará orientado pela "necessidade" e "merecimento" de cada um.

Equivale dizer que cada um de nós retorna (nasce) no lar que precisa e convive com os familiares que necessita - tendo em vista a recuperação de delitos do passado e a superação de nossas limitações, defeitos e sentimentos negativos.

Infelizmente o nosso espírito embora não saiba conscientemente que aqueles com que convivemos são figuras com participações importantes em nosso passado, sente inconscientemente as energias que eles emitem - e assim sente automaticamente atração ou repulsa pelas pessoas - de acordo com o teor das energias sentidas.

Por este motivo é que você tem tão forte dentro de você estes sentimentos por algumas pessoas.

Porém, é imprescindível lembrar, que isto não é apenas uma brincadeira da vida para que no encontremos e nos odiemos mais... pelo contrário. é a oportunidade que ela nos dá de aprendermos a conviver e vencermos os erros do nosso passado através do perdão, do carinho, da convivência fraterna e do ESFORÇO PESSOAL em verncer as más inclinações, como nos convida Allan Kardec.

Não devemos esperar dos outros que se melhorem para conviver conosco e sim nos esforçarmos SEMPRE para aprender a calar, entender, compreender e perdoar. Este é o nosso compromisso.

Cada vez que emitimos este tipo de sentimento negativo nós atraimos os espíritos sofredores que sintonizam com estes pensamentos e eles passam a nos influenciar cada vez mais e vamos cedendo a estas influencias e terminamos por confundir os pensamentos nossos com os deles e vice versa - é aparentemente o que ocorre com você.

Para que possamos eliminar estas influencias a espiritualidade nos dá um caminho certo e direto - porém que exige vigilancia e oração de nossa parte - mudar a nossa sintonia: fazer da oração uma companheira constante, vibrar bons pensamentos para os que desgostamos, mudar nossas atitudes e hábitos menos felizes ou saudáveis, evitar locais que possam nos prejudicar; aprender a ouvir e a calar quando necessário, entre tantos.

O evangelho de Jesus é a orientação segura que precisamos para vencer este tipo de influencia que se incia em nós mesmos e pode atingir dimensões imensas com o auxílio dos espíritos em sofrimento.

Não se preocupe com o que traz ou deixa de trazer de outras vidas; o importante é o que você pode fazer nesta para vencer este círculo vicioso e para se melhorar.

Caso ache, como eu acho para mim, que é uma tarefa muito difícil para se fazer só, busque a companhia de irmãos com a mesma necessidade em uma casa de oração.

Envolva-se em trabalhos de caridade, visitas a abrigos, tarefas sociais, participe de estudos e palestras doutrinárias e, principalmente, busque conhecer o evangelho e estudar os ensinamentos de Jesus - praticando-os no dia-a-dia.

Certamente assim conseguirá vencer este sentimento negativo que traz dentro de sí.

Espero ter sido de alguma ajuda.

PAz contigo.

Autismo e a recriação espiritual

Muitos autores afirmam que quando uma pessoa morre, seja assassinada, mutilada ou suicida (de modo geral e outros) apresentam quando espírito uma deformidade na forma não física. Exemplificando, a pessoa é assassinada por um disparo fatal no rosto e quando reaparece na forma de espírito o "rosto" continua deformado por causa daquele disparo.


De fato ha uma certa verdade, mas aparente, pois aquela deformidade apos a morte se dá pela recriação da ultima imagem (invólucro) como ser-humano no ultimo momento daquela conexão. Por medo, apos a morte "a pessoa" recria, reproduz, imagina que seu espírito tem forma e aparência; E que aparência seria essa? a do ultimo elo de conexão, o corpo e a forma de um ser-humano. É partindo desse pressuposto que partindo daquele cisma e ansiedade vivente no memento do assassinato que o espírito reproduz quase fielmente a formidade do seu corpo, dando imagem e forma ao espírito na semelhança do corpo humano.

É nesse contexto que a deformidade é recriada, a conexão entre o ultimo elo de conexão e o Status espiritual ( "a realidade que o espirito deseja recriar, enxergar, vivenciar") cria o seu semblante espiritual, cria sua forma como querem ser enxergados. Pode-se ir muito alem disso, ampliando a complexidade desse pressuposto não so a parte "física" mas de outros Status, como estado espiritual emocional, a realidade concreta, o inferno aparente, o universo particular saudável ou infernal.

O espírito não tem forma, poderia asumir qualquer forma seja alienígena ou naturalmente humano, o ultimo elo de conexão determina a sua forma e seu contornos.

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Forum Espírita


Perguntamos?

Como seria a recriação post mortem do espírito do autista...
Alguém poderia nos responder?

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Como lidar com os distúrbios mentais na infância

João*, de 8 anos, não sorria para os familiares, não gostava de contato social e era agressivo com os pais. Conheça a história da mãe que teve de aprender a amar seu filho Eliseu Barreira Junior.
Os craques santistas Neymar, Paulo Henrique Ganso e Robinho são os três ídolos de João*, de 8 anos. Assim como muitos garotos da sua idade, ele adora futebol e toda semana se reúne com os coleguinhas de escola para jogar uma "pelada". "Sou meia-atacante", diz orgulhoso. Na vida de João, porém, o esporte é mais que uma paixão ou divertimento. É uma forma dele se socializar e superar as dificuldades de um grave transtorno de desenvolvimento que já trouxe muita preocupação para sua mãe, a engenheira química Cláudia*.

O filho tão desejado por Cláudia nasceu em um parto complicado. Por causa disso, ele teve de ficar internado durante dez dias antes de ir para casa com a mãe. Conforme crescia, João demonstrava um comportamento pouco comum: não sorria para os familiares, não gostava de contato social, era agressivo com os pais sem motivo, não reagia afetivamente e não falava. Para a família, tudo aquilo parecia natural, coisa de criança. Até que, ao completar 1 ano e 8 meses, ele passou a frequentar um berçário. No ambiente escolar, ficou evidente que havia algo de errado: João batia nas outras crianças, não gostava das professoras e evoluía de modo incompatível com a sua idade. Os profissionais do berçário recomendaram então que Cláudia procurasse ajuda médica.

Levado a um psicólogo, foi constatado que João apresentava traços de uma criança autista, apesar de não ter autismo. O diagnóstico: Transtorno Global do Desenvolvimento. Sob o nome, estão incluídos graves distúrbios emocionais e transtornos relacionados à saúde mental infantil. "Os problemas dessas crianças não vêm necessariamente de uma debilidade intelectual nem de uma debilidade física", afirma Maria Cristina Kupfer, professora do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo (IP-USP) e estudiosa da psicose e autismo infantis há mais de vinte anos. "Seus problemas vêm de uma falha precoce no estabelecimento da relação com os outros."

Isso quer dizer que, para crianças como João, a construção do psiquismo voltado para o convívio social não se fez convenientemente. Nosso psiquismo (ou nossa personalidade) é construído para ser um instrumento de relação com os outros, uma espécie de porta aberta para o mundo. "A falha nesse processo é resultado de dificuldades, acidentes, entraves ou impasses ocorridos durante o processo de estruturação subjetiva da criança", diz a psicanalista Enriqueta Nin Vanoli, da equipe multidisciplinar da Associação Serpiá (Serviços Psicológicos para a Infância e Adolescência), de Curitiba (PR).

A análise do histórico de vida de João pode ajudar a entender como o problema se desenvolveu. Cláudia conta que o fato do menino não corresponder aos carinhos que recebia ainda bebê, evitar o seu olhar e não esboçar nenhum tipo de sentimento criou uma barreira entre ambos. Ela sonhara com um modelo ideal de criança a que João não correspondia. A frustração impedia uma proximidade, uma relação genuína de mãe e filho. "Era como se o João fosse uma criança qualquer. Apesar de estar ao seu lado fisicamente sempre, não conseguia me aproximar emocionalmente. Ele cresceu isolado de mim", afirma. Cláudia acredita que o problema no parto, de certa forma, criou uma ferida psicológica que marcou o garoto. "A verdade é que eu também tinha dificuldade de amar meu filho, talvez pelo meu histórico familiar. Cresci num ambiente em que as pessoas eram muito fechadas. Costumava me julgar uma pessoa carinhosa, mas dar carinho é diferente de dar amor."

O relato de Cláudia revela dois elementos que os especialistas costumam notar nos casos em que o Transtorno Global de Desenvolvimento é diagnosticado. Em primeiro lugar, há uma enorme dificuldade para os pais aceitar o não-olhar dos filhos, interpretado como falta de afeto por parte da criança. Em segundo lugar, o problema sempre envolve o menor e o adulto responsável por sua criação, ou seja, ele não pode ser concebido como um fenômeno que acontece com somente uma pessoa. “É preciso tomar cuidado, porém, para não culpar os pais, porque são coisas que não costumam passar pela consciência deles”, diz Jussara Falek Brauer, professora aposentada e coordenadora do Laboratório de Estudos e Pesquisas Psicanalíticas dos Distúrbios Graves na Infância do IP-USP. “A criança pode estar respondendo a algo de errado que está na mãe e que, às vezes, nem a própria mãe sabe que tem. Só por meio de análise é possível descobrir o que está acontecendo.”

Um estudo epidemiológico feito em 2008 pelo pesquisador americano Myron Belfer mostrou que até 20% das crianças e adolescentes sofrem de algum transtorno mental grave. Se for considerado o espectro autístico, pode-se falar em uma criança em cada 150, de acordo com a agência Centers for Disease Control e Prevention (ou CDC), do departamento de saúde e serviços humanos dos Estados Unidos. A Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta uma taxa de 12% a 29% de prevalência de transtornos mentais na infância. De forma geral, a incidência de distúrbios como o de João é maior em meninos do que em meninas. Diagnosticar problemas psiquiátricos em crianças, no entanto, costuma ser difícil. "A partir de seis meses de idade, uma criança já pode mostrar sinais de autismo, como o não-olhar para a mãe, mas isso isoladamente não quer dizer que ela vá se tornar autista", afirma Maria Cristina. "É muito perigoso pegar um rótulo e colocar num bebê, porque ele vai procurar responder àquilo que todo mundo está falando que ele tem", diz Jussara.

Daí a necessidade de um diagnóstico feito por profissionais especializados. "Um bom acompanhamento médico é fundamental. Ele envolve um trabalho que deve considerar uma série de fatores, além da sutileza e singularidade de cada caso", diz Enriqueta. Foi o que aconteceu com João. Após a primeira consulta médica, ele já começou um tratamento que buscava reatar o diálogo perdido com os outros. Sua mãe também passou a se consultar com a mesma psicóloga responsável pelo acompanhamento do filho. "Nas sessões, eu aprendi como superar as minhas dificuldades de relacionamento com ele", afirma Cláudia.

Trabalhar a mãe e a criança com o mesmo profissional, mas em sessões individuais, é um dos segredos para o sucesso do tratamento. "Esse trabalho conjunto vai na direção da reconstituição da história familiar. A partir dele, tenta-se desfazer o emaranhado que cria problemas para a criança", afirma Jussara. A experiência da professora da USP mostra que 90% dos 105 menores que atendeu ao longo de sua pesquisa clínica na universidade deixaram de apresentar os sintomas que os levaram ao médico pela análise e correção do que havia de errado entre mãe e filho.

Seis anos após o início do tratamento, João leva hoje uma vida normal. Ele vai a uma escola comum – João está na segunda série do ensino fundamental de um colégio particular de São Paulo – , estuda inglês e, além de futebol, pratica natação e capoeira. Agora, convive bem socialmente, não se isola mais, gosta de conversar e qualquer dificuldade que tem recorre à ajuda da mãe. "Ele aprendeu a expressar muito bem o que sente. O distanciamento que existia antes acabou", diz Cláudia. Como João demorou para desenvolver seu lado social, o menino ainda apresenta algumas reações que não são adequadas, como querer exclusividade quando está brincando com um amiguinho.

Para mudar comportamentos como esse, ele frequenta duas vezes por semana a Associação Lugar de Vida, dedicada ao tratamento e à escolarização de crianças psicóticas, autistas e com problemas de desenvolvimento. Localizado no Butantã, na zona oeste de São Paulo, o Lugar de Vida iniciou suas atividades em 1990 como um serviço do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do IP-USP. Lá, João participa de Grupos de Educação Terapêutica (GETs) com outras crianças. Há dois focos de trabalho nos GETs: o primeiro compreende atividades como movimentação em brinquedos de grande porte, corridas, jogos de pátio com regras simples, encenação de pequenas peças, aprendizado de músicas e escuta de relatos de histórias – atividades, em geral, de cooperação grupal para o desenvolvimento do laço social; o segundo foco é na escrita e compreende atividades para o desenvolvimento do desenho, do grafismo e da superação das dificuldades de alfabetização. Para os pais, há uma reunião uma vez por semana em que eles podem conversar sobre os problemas dos filhos com a mediação de uma psicóloga. Nos encontros, compartilham suas dúvidas, obtêm esclarecimentos e trocam experiências."É bom participar desse tipo de reunião porque a gente percebe que não está sozinha nisso", afirma Cláudia.

Contar com o auxílio de bons profissionais e abraçar o problema para superá-lo – sem buscar um culpado – foram os principais elementos para a melhora do filho, segundo Cláudia. “Se o pai e a mãe não estão ali para ajudar, nada adianta. No começo, eu e meu marido ficamos muito atormentados com o que estava acontecendo, e juntos conseguimos enfrentar a situação”. A mãe coruja diz que João já sabe o que quer ser quando ficar mais velho: jogador de futebol do Santos, seu time do coração. O menino que antes não sabia se relacionar se apaixonou por um esporte em equipe e ensinou sua mãe a amá-lo.

* Os nomes foram trocados para preservar a identidade do menor e da mãe

Saiba mais

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FATOR ESPIRITUAL
Interessante perceber apesar de toda evolucao da ciencia os cientistas e psicologos ainda nao conseguem ver os problemas muitas das vezes sendo espiritual, sendo necessario levar a crianca e a mae a um serio e conceituado centro espirita baseado nos achados cientificos, filosoficos, morais feito pelo Frances Allan Kardec. Nao e preciso ser espirita ou acreditar na Doutrina, a ciencia ja vem podendo provar mundialmente essa relacao de vidas passadas da pessoa (espirito encarnado) com seus atuais disturbios mentais e emocionais. E so ler algumas das suas obras. O problema e que ainda existe muito preconceito quando nao se procurar conhecer a fundo a Doutrina Espirita que pode explicar claramente, sob as analises feitas por Kardec em 1800 sobre varios desses fatores que hoje a ciencia esta comecando descobrir e revelar em livros, filmes, pesquisas em todo o planeta. Costumamos a querer crer que nao ha nenhuma relacao entre o corpo e a alma (espirito- essencia de todo ser vivo). Inelizmente o preconceito e a igonrancia de alguns cientistas ainda estao deixando muitas familias sem respostas e sem recursos, alem de remedios, para tratarem e entenderem os problemas de seus filhos ou de algume na familia, amigos ou estranhos a nos. Sem proselitismo aqui venho dar essa esperanca aqueles pais que nao vem encontrando respostas ou resultados somente com o tratamento convencional, pondo a parte ou discartando totalmente o ser humano como um ser tambem espiritual com suas facetas. Obrigado


Fonte: Revista EPOCA

quinta-feira, 29 de julho de 2010

PEQUENINOS SERES





Pequeninos seres que se nos apresetam torturados, inquietos, padecentes de enfermidades impossíveis de serem diagnosticadas, cujo choro aflito ou nervoso nos condoi e impele à prece imediata em seu benefício, são muita vez obsidiados de berço. Outros se apresentam sumamente irrequietos, irritados desde que abrem os olhos para o mundo carnal. Ao crescer, apresentar-se-ão como crianças-problemas, que a Psicologia em vão procura entender e explicar.

São crianças que já nascem aprisionadas - aves implumes em gaiolas sombrias - trazendo nos olhos as visões dos panoramas apavorantes que tanto as inquietam. São reminiscências de vidas anteriores ou recordações de tormentos que sofreram ou fizeram sofrer no plano extrafísico, antes de serem encaminhadas para um novo corpo.
Conquanto a nova existência terrestre se apresente difícil e dolorosa, ela é, sem qualquer dúvida, bem mais suportável que os sofrimentos que pareciam antes de reencarnar.

O novo corpo atenua bastante as torturas que sofriam, torturas estas que tinham as suas nascentes em sua própria consciência que o remorso calcinava. Ou no ódio e revolta em que se consumiam.

E as bençãos de oportunidades com que a reencarnação lhes favorece poderão ser a tão almejada redenção para essas almas conturbadas.

A Misericórdia Divina oferecerá a tais seres instantes de refazimento, que lhes chegarão por vias indiretas e, sobretudo, reiterados chamamentos para que se redimam do passado, através da resignação, da paciência e da humildade.

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Fundamental, nesses casos, a orientação espírita aos pais, para que entendam melhor a dificuldade que experimentam, tendo assim mais condições de ajudar o filho e a si próprios, visto que são, provavelmente, os cúmplices ou desafetos do pretérito, agora reunidos em provações redentoras. Devem ser instruídos no sentido de que façam o Culto do Evangelho no Lar, favorecendo o ambiente em que vivem com os eflúvios do alto, que nunca falta àquele que recorre à Misericórida do Pai.

Suely Caldas Schuber

terça-feira, 27 de julho de 2010

DOENÇAS FANTASMAS




Somos defrontados com freqüência por aflitivo problema cuja solução reside em nós.

A ele debitamos longas fileiras de irmãos nossos que não apenas infelicitam o lar onde são chamados à sustentação do equilíbrio, mas igualmente enxameiam nos consultórios médicos e nas casas de saúde, tomando o lugar de necessitados autênticos.

Referimo-nos às criaturas menos vigilantes, sempre inclinadas ao exagero de quaisquer sintomas ou impressões e que-se tomam doentes imaginários, vítimas que se fazem de si mesmas nos domínios das moléstias-fantasmas.

Experimentam, às vezes, leve intoxicação, superável sem maiores esforços, e, dramatizando em demasia pequeninos desajustes orgânicos, encharcam-se de drogas, respeitáveis quando necessárias, mas que funcionam à maneira de cargas elétricas inoportunas, sempre que impropriamente aplicadas.

Atingido esse ponto, semelhantes devotos da fantasia e do medo destrutivo caem fisicamente em processos de desgaste, cujas conseqüências ninguém pode prever, ou entram, modo imperceptível para eles, nas calamidades sutis da obsessão oculta, pelas quais desencarnados menos felizes lhes dilapidam as forças.

Depois disso, instalada a alteração do corpo ou da mente, é natural que o desequilíbrio real apareça e se consolide, trazendo até mesmo a desencarnação precoce, em agravo de responsabilidade daqueles que se entibiam diante da vida, sem coragem de trabalhar, sofrer e lutar.

Precatemo-nos contra esse perigo absolutamente dispensável.

Se uma dor aparece, auscultemos nossa conduta, verificando se não demos causa á benéfica advertência da natureza.

Se surge a depressão nervosa, examinemos o teor das emoções a que estejamos entregando as energias do pensamento, de modo a saber se o cansaço não se resume a um aviso salutar da própria alma, para que venhamos a clarear a existência e o rumo.

Antes de lançar qualquer pedido angustiado de socorro, aprendamos a socorrer-nos através da auto-análise, criteriosa e consciente.

Ainda que não seja por nós, façamos isso pelos outros, aqueles outros que nos amam e que perdem, inconseqüentemente, recurso e tempo valiosos, sofrendo em vão com a leviandade e a fraqueza de que fornecemos testemunho.

Nós que nos esmeramos no trabalho desobsessivo, em Doutrina Espírita, consagremos a possível atenção a esse assunto, combatendo as doenças-fantasmas que são capazes de transformar-nos em focos de padecimentos injustificáveis a que nos conduzimos por fatores lamentáveis de auto-obsessão.

Estude e Viva - FC Xavier/ Waldo Vieira - André Luiz/Emmanuel


E-mail recebido do Mural CVDEE escrito por Alfredo Rodrigue

Espiritismo e as causas do autismo



"... Bom dia, amigo!Gostaria de saber se o espiritismo explica as causas do autismo. Abraço! ......"


Querida amiga, bom dia.

Desculpe o atraso da resposta, mas ultimamente tenho tido pouco tempo livre para me dedicar ao blog... espero que compreenda.

Para o Espiritismo, especialmente de acordo com Bezerra de Menezes e Joanna de Ângelis, o Autismo, como também todos os processos de limitações e doenças psíquicas ou mentais, é um resgate para espíritos que em suas encarnações passadas tiveram "poder" de influencia, decisão, liderança, ideológico ou coisas assim e que não utilizaram aquele "dom" em um objetivo útil ao próximo, abusando de sua influencia e muitas vezes se aproveitando de tudo o que podia fazer para ganho próprio.

o autismo, em especial, diferente de outras síndromes que possibilitam o convívio social do enfermo, se caracteriza pela criação interna de um mundo mental só daquele espírito - alguns estudiosos espirituais inclusive afirmam que seja para evitar encontrar seus opositores e "proteger" o espírito durante o seu resgate.

Normalmente o autista adquire alguns valores de comunicação mínimos com algumas pessoas de seu convívio, estranha imensamente pessoas de fora de seu meio, não gosta de mudanças em seus habitos e apresenta hábitos altamente repretitivos, além de parecer estar em um mundo inteiramente fora do nosso - apresentando um olhar distante como que perdido em pensamentos profundos.

Cientificamente aceita-se a hipótese de que os circuitos cerebrais do autista não estejam em complento funcionamento ou alinhamento, o que ocasionaria uma "perda" do senso de realidade e um apego maior a parte da memória e sentimentos que ainda funcionam - o que pode ser uma explicação biológica para este estado mental.

Espiritualmente, porém, é certo que por detrás deste cérebro existe uma mente espiritual que está em perfeito funcionamento, apenas não consegue "dominar" a sua máquina física e utilizar os veículos de fala e comunicação completamente. Alguns espíritos chegam a afirmar que em casos de problemas mentais o espírito está passando pelo processo de aceitação do isolamento consciente de sí mesmo... e que muitas vezes alguns se revoltam com este estado, agravando seu problema.

Allan KArdec, em " o Livro dos Espíritos" faz observações muito esclarecedores sobre o processo de alienação mental nas questões 371 a 378 , vale a pena dar uma olhada lá.

O que devemos, entretanto, compreender é que o espírito que se encontre temporariamente em processo de incapacidade mental, qualquer que seja, é nosso irmão e merece o nosso apoio e carinho - especialmente o da família, que certamente tem compromissos anteriores com aquele espírito ou, caso contrário, não estaria ligada a ele por laços de sangue.

Espero ter auxiliado em sua dúvida e qualquer coisa entre em contato novamente.

Paz contigo.

Chico Xavier explica o Autismo

AUTISMO SEGUNDO CHICO XAVIER






A lição que passaremos hoje para o papel, não ocorreu propriamente à sombra do frondoso abacateiro onde, habitualmente, Chico Xavier realiza o culto evangélico, em pleno coração da Natureza. O que iremos narrar, tão fielmente quanto possível, ouvimos num sábado à noite no "Grupo Espírita da Prece", logo após o contato fraterno com os irmãos que residem nas imediações da "Mata do Carrinho", o novo local onde as nossas reuniões vespertinas estão sendo realizadas.

Um casal aproximou-se do Chico; o pai sustentando uma criança de ano e meio nos braços, acompanhado por distinto médico espírita de Uberaba. A mãe permaneceu a meia distância, em mutismo total, embora com alguma aflição no semblante.

O médico, adiantando-se, explicou o caso ao Chico: a criança, desde que nasceu, sofre sucessivas convulsões, tendo que ficar sob o controle de medicamentos, permanecendo dormindo a maior parte do tempo; em conseqüência, mal consegue engatinhar e não fala.

Após dialogarem durante alguns minutos, o Chico perguntou ao nosso confrade a que diagnóstico havia chegado.

- Para mim, trata-se de um caso de "autismo" - respondeu ele. O Chico disse que o diagnóstico lhe parecia bastante acertado, mas que convinha diminuir os anticonvulsivos mesmo que tal medida, a princípio, intensificasse os ataques. Explicou, detalhadamente, as contra-indicações do medicamento no organismo infantil. Recomendou passes.

- Vamos orar - concluiu.

O casal saiu, visivelmente mais confortado, mas, segurando o braço do médico nosso confrade, Chico explicou a todos que estávamos ali mais próximos:

- O "autismo" é um caso muito sério, podendo ser considerado uma verdadeira calamidade. Tanto envolve crianças quanto adultos... Os médiuns também, por vezes, principalmente os solteiros, sofrem desse mal, pois que vivem sintonizados com o Mundo Espiritual, desinteressando-se da Terra...

"E preciso que alguma coisa nos prenda no mundo, porque, senão, perdemos a vontade de permanecer no corpo”...

E Chico exemplificou com ele mesmo:

- Vejam bem: o que é que me interessa na Terra? A não ser a tarefa mediúnica, nada mais. Dinheiro, eu só quero o necessário para sobreviver; casa, eu não tenho o que fazer com mais de uma... Então, eu procuro me interessar pelos meus gatos e meus cachorros. Quando um adoece ou morre, eu choro muito, porque se eu não me ligar em alguma coisa eu deixo vocês...

Ele ainda considerou que muitos casos de suicídios têm as suas raízes no "autismo" , porque a pessoa vai perdendo o interesse pela vida, inconscientemente deseja retornar à Pátria Espiritual, e para se libertar do corpo, que considera uma verdadeira prisão, força as portas de saída...

E Chico falou ao médico:

- É preciso que os pais dessa criança conversem muito com ela, principalmente a mãe. É necessário chamar o Espírito para o corpo. Se não agirmos assim, muitos Espíritos não permanecerão na carne, porque a reencarnação para eles é muito dolorosa.

Evidentemente que não conseguimos registrar tudo, mas a essência do assunto é o que está exposto aqui.

E ficamos a meditar na complexidade dos problemas humanos e... na sabedoria de Chico Xavier.

Quando ele falava de si, ilustrando a questão do "autismo", sentimo-lo como um pássaro de luz encarcerado numa gaiola de ferro, renunciando à paz da grande floresta para entoar canções de imortalidade aos que caíram, invigilantes, no visgo do orgulho ou no alçapão da perturbação.

Nesta noite, sem dúvida, compreendemos melhor Chico Xavier e o admiramos ainda mais.

De fato, pensando bem, o que é que pode interessar na Terra, a não ser o trabalho missionário em nome do Senhor, ao Espírito que já não pertence mais à sua faixa evolutiva?!

O Espírito daquela criança sacudia o corpo que convulsionava, na ânsia de libertar-se...

Sem dúvida, era preciso convencer o Espírito a ficar... Tentar dizer-lhe que a Terra não é tão cruel assim... Que precisamos trabalhar pela melhoria do homem...


http://espiritismo-br.blogspot.com/2009/07/victor-passos-autismo-integrar

Visão da doutrina espírita sobre o autismo


Senhor Dr. Ricardo Di Bernardi o que a doutrina espírita pode oferecer aos portadores de autismo? 

Manuel Maria, Sesimbra, Portugall
Prezado Manuel, aqui vai um resumo, com nosso abraço.
1 A doutrina Espírita pode nos facultar compreender que um autista não o é por acaso biológico, nem seus pais e familiares estão convivendo com ele por uma mera casualidade. Há uma continuidade de vidas anteriores e sobretudo continuidade do período intermissivo (entre as encarnações) ou erraticidade. Assim sendo convém considerar que o autismo decorre de causas pretéritas, em especial do período da chamada "erraticidade" quando posturas psíquicas foram determinantes para esta situação que será transitória no decurso do tempo. 
2 O autismo, segundo alguns autores encarnados e desencarnados, é uma expressão física, de uma importante desarmonia espiritual na qual o espírito recusa insistentemente reencarnar, rejeita ou não quer e não admite renascer. Em função disto, traz um aspecto de estar ausente, não adaptado, a realidade encarnatória. 
3 A doutrina espírita pode também auxiliar no tratamento e orientação aos familiares: além das sempre recomendáveis posturas universais e cristãs, de compreensão, carinho e respeito, há atitudes que podem beneficiar a um espírito encarnado nesta situação. 
3.1 Conversar com o autista quando ele estiver dormindo, pois a conversa é captada pelo inconsciente (espírito) este é quem está doente. Durante o sono o cérebro está dando espaço para que comuniquemos directamente com o espírito, nesta conversa, falar devagar, pausadamente e dizer:
Estamos contentes porquê você está aqui entre nós. 
Você tem muito que fazer aqui na Terra. 
Você vai ser feliz nesta vida. 
Nós te amamos muito. 
Você é inteligente, nós sabemos (repita) que você é inteligente. 
Você é amoroso, (repita) nós sentimos que você é amoroso. 
Conte factos bonitos, fale das belezas da natureza, da amizade, do amor etc. 
Depois ou antes da conversa coloque músicas suaves.
3.2 Mentalizar o chakra frontal (testa entre os olhos) enviando em pensamento uma energia luminosa azul clara e brilhante, repetindo pensamentos claros, lúcidos, curtos, por exemplo: 
"Amanhã será sábado, sábado (repetir) é dia de (citar)...," 
"Quando acordar você vai pensar em bom dia, você vai dizer bom dia, eu vou dizer bom dia para você... "
Imagine e repita: "Uma energia agradável, bela, azul, clara e brilhante está entrando pela testa, diga: "a sensação é "boa"!
Repetir as frases...mentalize e fale da cor azul.
3.3 Mentalizar o chakra cardíaco, imaginar uma energia luminosa rosa, envolvendo o coração do autista, dizer que é uma energia "boa ". 
Fale: "agora você vai sentir a energia do nosso amor, sinta o amor entrando com esta energia rosa." 
"Sinta a energia do carinho, fulano (diga o nome da pessoa) pense: eu gosto de... (cite) eu amo... eu sou capaz de amar, (fale devagar) eu sou capaz de gostar das pessoas." 
"Meus olhar vai dizer que eu amo as pessoas." 
Assim por diante.
3.4 Pode-se e deve-se colocar o nome nos trabalhos espirituais de irradiação. Não recomendaríamos irradiação colectiva, mas individual, isto é específica para a pessoa ou o caso. 
3.5 Administrar passes. 
3.6 Indicar água energizada 
3.7 Preces 
3.8 Trabalhos de desobsessão (considerar que o problema não seja obsessão mas auto-obsessão, portanto dar ser dado este enfoque, esta condução) 3.9 Orientar para manter o acompanhamento médico 
4. Muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiita paciência. 

Abraço fraterno.

Dr. Ricardo di Bernardi


Texto publicado no "Jornal de Espiritismo" na coluna "Medicina e Espiritualidade", em parceria com AME Porto.

Espiritualidade: Orientando nossas Crianças

Perguntas e respostas
Depois da canalização, houve espaço para perguntas e respostas. Algumas delas foram transcritas abaixo.

O que posso fazer pela minha filha autista que tem 6 anos de idade?
Em primeiro lugar, eu gostaria de lhe dizer que você ama imensamente a sua filha e que o seu amor é palpável para ela. Com isto, o mais importante já foi dito. O seu amor envolve-a em um abraço constante e silencioso. Isto não apaga os problemas que ela tem, nem as dificuldades que você vivencia em relação a ela, mas é o pré-requisito para que as coisas funcionem em suas vidas. Então sinta isto você mesma por alguns instantes; sinta a sua integridade e a sinceridade do seu amor: esta é a dádiva mais preciosa que se pode oferecer a uma criança.
É compreensível que você se sinta em dúvida, e até mesmo desesperada às vezes, mas, no âmago disso tudo, existe um profundo amor que une vocês duas. Se as coisas não estão indo como você esperava, a culpa não é de nenhuma das duas. Existe alguma coisa que ela deseja passar e com a qual deseja lidar nesta vida – uma razão especial para ela ter este problema em particular. A intenção dela é estar aqui na Terra de um modo muito puro. Ela carrega dentro de si uma energia muito pura e bem preparada, que tocará muitas pessoas. Mas é necessária muita paciência, da sua parte e da dela, para que esta energia desça intacta à Terra. Ela escolheu… é complicado colocar isto em palavras, de uma forma exata… ela escolheu trazer uma energia pura e evoluída para a Terra e ser relativamente desprotegida neste empreendimento. Então, sua energia não está sintonizada com a energia da realidade da Terra e ela precisa de um tradutor, alguém que a ajude a fazer a tradução para a realidade da Terra. Ela escolheu conscientemente esta falta relativa de proteção e uma alta sensibilidade porque, desta forma, a vibração que ela carrega dentro de si pode se manter em um nível elevado.
Podemos colocar isto da seguinte forma (agora estou falando de um modo mais geral): quando se tem um filho “normal”, no sentido de que se adapta às expectativas do mundo externo, esta criança se esquecerá de si mesma com mais facilidade, isto é, perderá contato com a energia original da sua alma. Ela será influenciada mais facilmente pelas exigências e padrões da sociedade e nem mesmo os pais mais sensíveis e iluminados poderão impedir que isto aconteça. Crianças com distúrbios comportamentais, como o autismo por exemplo, não se adaptam com tanta facilidade. Mas, por causa disto, a energia da alma da criança é preservada mais facilmente. Ela não arreda pé, por assim dizer. As pessoas ao redor desta criança terão que se adaptar a ela, ao invés do contrário. Esta situação geralmente é bem difícil para os pais, professores e médicos. Mas existe um tesouro escondido no problema. O fato de a criança “ser diferente” desafia o ambiente ao seu redor a encontrar novos meios de comunicação, refletir sobre suposições que antes pareciam evidentes e ser verdadeiramente aberto à realidade interna da criança.

Espiritualidade: Orientando nossas Crianças
Uma canalização de Maria através de Pamela Kribbe
Meus queridos amigos,
Eu os saúdo. Estamos imensamente felizes com a presença de vocês aqui hoje e comemoramos o fato de estarem na Terra neste momento. Antes de falar sobre o tema de hoje – as crianças da nova era – desejo dirigir a atenção a vocês. A cada dia vocês tentam incorporar mais da sua luz e do seu ser interior na Terra. Com freqüência sentem um peso em suas vidas e às vezes lhes parece que estão aprisionados em seus corpos ou em emoções e estados de humor que os sufocam. Queremos lhes dizer que confiamos em vocês e os respeitamos por tudo o que passam e realizam em suas vidas. Nós os amamos do jeito que são e gostaríamos que tivessem mais respeito por si mesmos e por tudo o que já fizeram em suas vidas até agora. Quando se mantêm confiantes, acalentando seus sonhos e metas, mesmo quando a luz ao redor de vocês se apaga temporariamente e vocês têm que enfrentar alguns contratempos, vocês mostram a sua grandeza e enorme força. Vocês estão plantando sementes de luz na Terra e estas vão dar frutos. Graças ao seu trabalho interior, vocês criaram uma ponte para uma geração de almas que acaba de encarnar e que deseja irradiar sua luz na Terra. É sobre estas almas que desejo falar hoje
Antes de falarmos diretamente sobre elas, peço a cada um de vocês que volte no tempo e sinta quem você era quando entrou no reino da Terra como um recém-nascido. Sinta a inocência e a beleza da sua energia. Perceba a sinceridade das suas intenções e a delicadeza da sua energia. Ah, você está conectado com a Terra há tanto tempo! Quantas vezes você mergulhou fundo aqui como um bebezinho! Agora sinta qual era a sua intenção desta vez. Provavelmente você trazia alguma bagagem pessoal que desejava resolver nesta vida. Talvez  houvesse ferimentos profundos na sua alma que você desejava curar e vencer. Mas, fora isto, você também era guiado por um ideal mais amplo e universal, que era o de intensificar a consciência e o crescimento espiritual na Terra. Você sabia que ia nascer numa era de transição, uma era de crise e também de oportunidades. Sabia que havia “muito trabalho a ser feito”, um trabalho no nível interno que abriria novos caminhos nas formas de pensar e sentir. Sentiu a conexão com esta grande transformação global na Terra e estava preparado para mergulhar fundo mais uma vez, para ajudar a tornar realidade a velha visão de uma Terra pacífica, de uma nova consciência de unidade entre os seres humanos e do restabelecimento da harmonia entre todos os seres deste planeta.
Várias e várias vezes você abriu caminho através dos velhos limites de pensamentos e sentimentos. Todas as vezes que se sentiu sufocado por estruturas e regras tradicionais, sabendo intimamente que sua alma não poderia florescer em um ambiente ou relacionamento dominado pelo medo, você sentiu necessidade de se libertar. Muitas vezes foi doloroso dizer adeus e viajar por novas estradas. Sim, foi difícil e muito pesado, mas você tinha que se manter fiel à sua sensação de que alguma coisa não estava certa, que não fazia sentido para você, ou que algo estava faltando. Esta sensação persistente lhe recordava as intenções e objetivos originais da sua alma. Você não era capaz de se ajustar às exigências e padrões da sociedade, porque eles não correspondiam àquilo que você, como alma, queria vivenciar na Terra. Você estava destinado a ser “diferente”, não porque Deus ou alguma outra autoridade externa tivesse planejado isto para você, mas porque você é quem é. Em algum momento da história da sua alma, você foi inspirado por uma nova consciência, que podemos chamar de consciência Crística, percepção do coração, ou amor. Não é tão importante como você a chame. O que importa é que você foi tocado por ela, foi atingido por uma centelha de inspiração que, desde então, o impulsionou a continuar buscando, sonhando e expandindo sua consciência. Agora a centelha que está iluminando uma nova consciência na Terra está atingindo muitas pessoas. Por esta razão, as “crianças da nova era” sentiram-se chamadas a vir para cá. Por esta razão, elas vêm encarnando na Terra há várias décadas, em número cada vez maior. Elas estão aqui para completar o que você começou.
Você que pertence à geração anterior de trabalhadores da luz, em geral nascidos antes de 1980, está entre os precursores e abridores de caminho. Vocês foram inspirados pelo mesmo ideal que inspira as “novas crianças” de hoje; receberam o mesmo chamado da alma. Mas os terrenos que foram abertos por vocês, especialmente nos anos 60 e 70 do século XX, eram muito mais marcados por crenças convencionais e medos profundamente arraigados a respeito da liberdade da auto-expressão, das emoções, criatividade e sexualidade. Se voltarmos quarenta ou cinqüenta anos no tempo, veremos que o campo de energia coletiva da Terra era muito diferente do de hoje. Era menos transparente, mais denso e nublado e, portanto, menos acessível às energias claras e amorosas que agora estão encontrando seu caminho para a Terra. Uma das coisas que intensificou este aumento de amor e clareza foi a ascensão da igualdade de direitos para as mulheres (que começou no início do século XX) ou, em outras palavras, a conscientização crescente da igualdade e das qualidades únicas da energia feminina. A reabilitação tão necessária da energia feminina sustentou uma crescente consciência e validação da dimensão do sentimento na vida. Durante os anos sessenta e setenta do último século, muitas coisas se abriram na área da emoção, intuição e criatividade.
Muito trabalho foi feito pela geração mais velha de trabalhadores da luz e isto lhes custou muito, pois eles atravessaram os vales internos de autodúvida e solidão, antes de conseguirem abrir um novo horizonte para as gerações que viriam. Se você faz parte dessa geração mais velha, saiba que estabeleceu um farol de luz para aqueles que vêm atrás de você.
Agora você está passando a tocha para a nova geração. E, ao passá-la adiante, você pode lhes fornecer apoio e incentivo, enquanto eles podem inspirá-lo com sua paixão e com a pureza de seus corações. Eles são mais “diferentes” ainda do que você foi. Enquanto você conseguia se adaptar temporária ou parcialmente a um ambiente que realmente não ressoava consigo, eles não têm capacidade para fazer isto, nem mesmo no nível de comportamento externo. Em outras palavras, eles não conseguem nem sequer fingir isto um pouquinho. Suas emoções e seus corpos físicos protestam, em um nível profundo, quando são confrontados com as energias limitadoras de muitos sistemas tradicionais de educação ou métodos de criação de filhos. A adaptação não é uma opção para essas crianças. Principalmente as mais sensíveis entre elas entrarão em colapso físico e emocional em um ambiente da velha energia, e seu comportamento tornar-se-á tão problemático, que o ambiente ao seu redor terá que reagir e mudar. Não é mais possível reprimir ou ignorar os problemas. As crianças que estão chegando agora forçarão a sociedade a refletir profundamente sobre suas próprias suposições a respeito das crianças e da vida em geral.
As crianças que estão nascendo agora (e que vêm encarnado na Terra há algumas décadas) trazem uma parte bem maior da consciência total de suas almas do que a que vocês trouxeram. Quando vocês entraram no campo da Terra, atravessaram um “véu de ignorância” que os mantém separados da dimensão da qual estou falando neste momento. Este véu é como um par de óculos que, uma vez colocado, faz com que acreditem que são um Eu separado, trancado dentro de um corpo. Na verdade, o véu da ignorância os capacita a vivenciar a dualidade na Terra, portanto tem seu valor, mas o momento atual está propício para que o véu se torne mais transparente e permita uma comunicação maior entre os dois lados. Existem cada vez mais pessoas que buscam o outro lado do véu e que percebem que são unas com algo maior do que simplesmente “este corpo” e “esta personalidade”. Quanto mais pessoas fazem isto, mais se forma um canal por onde a energia cósmica amorosa se derrama na dimensão da Terra. É nesta onda de energia cósmica que as novas crianças viajam.
Tente sentir a energia dessas crianças por uns instantes. Sinta a onda de energia cósmica na qual elas viajam. Não pense nisto, apenas abra seu coração e permita que as sensações o atravessem. Essas crianças vibram em um nível mais elevado. A energia delas pode parecer brincalhona, alegre, leve como a de uma borboleta e, ao mesmo tempo, de uma sabedoria e profundidade incomuns. Elas escolhem, muito conscientemente, personificar uma grande parte de suas almas, de seus seres divinos, na Terra. Fazem isto porque desejam contribuir para a transformação da consciência na Terra e têm total consciência de que isto pode lhes trazer muitos problemas. No nível do Eu Superior, da parte mais consciente delas, elas fizeram esta escolha conscientemente. Mas no nível do ser emocional (ou “criança interior”), podem ficar traumatizadas ao se confrontarem com a realidade da Terra. Elas correm o perigo muito real de se perderem e se perturbarem no campo da Terra, já que não podem desligar sua sensibilidade e vibração elevada quando estão em um ambiente menos desenvolvido. Assim, ou elas terão que encontrar um espaço na Terra para expressar sua energia com segurança e liberdade, ou terão que lidar com intensas frustrações e dúvidas internas. Então, veja como essas almas são corajosas e amorosas, ao correrem os riscos que correm! Essa mesma coragem e poder de amor foram demonstrados por você, quando encarnou na Terra.
Agora falarei sobre algumas características desta nova geração de crianças. É lógico que nem todas as crianças são iguais, e algumas apresentam estas características mais do que outras. Há uma condição na qual todas as crianças de hoje são “diferentes”. Elas entram através de um véu diferente (mais fino) e com a intenção de expressar muito mais da sua alma na matéria do que jamais foi expresso. Mas cada alma tem seu próprio desenvolvimento e, dentro desta nova geração de crianças, existem as extremamente sensíveis, que são mais diferentes do que o resto e que geralmente são chamadas de “crianças da nova era” ou simplesmente “novas crianças”. Agora vou enumerar algumas das características mais importantes deste grupo específico de crianças, mas tenha em mente que estas características também se aplicam, em menor grau, a todas as crianças de hoje. Na verdade, através do desenvolvimento da consciência em uma escala coletiva, está surgindo um “novo ser humano” na Terra. A espécie humana está evoluindo para um ser humano mais inteligente, social e espiritualmente, capaz de viver em harmonia com a natureza e conectado com seus companheiros humanos através de um senso de unidade e respeito. Estas crianças prenunciam este desenvolvimento em direção a um “novo ser humano”.

Características das novas crianças
- As novas crianças são cada vez mais clarisencientes, empáticas e telepáticas. Elas absorvem facilmente os estados de humor e emoções de outras pessoas. A fronteira entre o mundo percebido pelos cinco sentidos e o mundo invisível dos sentimentos e energias é muito fluida para elas. Geralmente elas percebem o lado interno das coisas com tanta facilidade com que percebem o lado externo (físico). Elas não são enganadas por comportamentos externos que não refletem verdadeiramente o que está se passando internamente. Sua percepção interna é perspicaz.
- As novas crianças são pacificadoras. Elas sentem um impulso para unir grupos opostos e apaziguar conflitos. Junto com suas capacidades intuitivas, isto geralmente significa que elas amadurecem cedo e são muito sábias para sua idade. Com freqüência elas compreendem seus pais em um nível mais profundo do que eles entendem a si próprios ou um ao outro. Elas tentam ajudá-los ou construir uma ponte de compreensão entre eles. Elas facilmente tornam-se “pais dos seus pais” e isto pode lhes roubar sua parte infantil, espontânea e desinibida. Quando se identificam intensamente com o papel de ajudante, elas podem carregar um fardo muito grande de responsabilidade.
- As novas crianças são idealistas. São espiritualizadas, filosóficas e imaginativas. São inspiradas por ideais de igualdade, fraternidade e respeito pela natureza. Geralmente é possível notar, na aura delas, que os dois chacras superiores estão bem abertos. Através destes dois centros energéticos superiores, elas recebem freqüentemente muita inspiração, insight e entusiasmo. Mas, por outro lado, elas podem facilmente tornar-se irrequietas, excessivamente sonhadoras e irrealistas, devido à grande abertura destes chacras superiores. A energia dessas crianças ainda não está totalmente assentada na Terra; ela ainda precisa conectar-se completamente com o corpo e com o plano da realidade terrena.
- As novas crianças são mais sensíveis do que pensadoras. Elas têm dificuldade para se ajustar a estruturas pré-estabelecidas que deixam pouco espaço para a intuição, a imprevisibilidade e a individualidade. Elas realmente estão aqui para nos ensinar a nos libertarmos de uma tradição que enfatizava excessivamente o pensamento e a análise. Todas as crianças são, até certo ponto, mais sensíveis do que pensadoras. Mas, o que distingue as crianças mais sensitivas das outras é que, tanto física quanto emocionalmente, lhes é impossível adaptar-se a um ambiente rígido e exageradamente estruturado. E acabam ficando doentes ou apresentando graves distúrbios comportamentais. Elas já se encontram tão ancoradas em uma consciência baseada no coração, que não podem mais voltar atrás.
- Devido à sua percepção altamente intuitiva e à sua incapacidade de se adaptar, estas crianças podem ser vistas como obstinadas, rebeldes e “diferentes”. Na verdade, elas não têm a intenção de ser rebelde. Simplesmente querem ser elas mesmas. Mas, quando sentem que não há espaço para isto, podem se tornar solitárias e até mesmo marginais, vivendo à margem da sociedade. Por serem menos dirigidas pelo medo e a necessidade de autopreservação, são menos receptivas à disciplina e à autoridade. No entanto, podem sofrer intensamente e ficar confusas com a falta de compreensão que encontram. Podem se sentir alienadas e solitárias por causa disso e se perguntarem qual é a razão de suas presenças na Terra. Mas, quando uma criança dessas encontra seu caminho na vida e começa a expressar sua energia criativa e espiritual na forma material, ela desabrocha, e muitas pessoas são tocadas pela profundidade de suas idéias e pela sua maneira gentil e não-competitiva de lidar com as pessoas.

Problemas enfrentados pelas novas crianças
Resumindo, estas características já mostram os problemas nos quais as novas crianças podem esbarrar. O maior problema é que sua energia específica não é reconhecida nem compreendida pelas pessoas que as cercam. Quando não lhes são oferecidos os meios e oportunidades para expressar seus sentimentos e existe uma falta de comunicação verdadeira, podem surgir muitos “distúrbios comportamentais”.
As crianças podem se tornar rebeldes, geniosas e difíceis de lidar. Elas se sentem incompreendidas e maltratadas, e realmente querem dizer “não” para isto, mas não sabem como, pois ainda não possuem a habilidade de se expressar e comunicar corretamente. O que acaba acontecendo é que elas mesmas não conseguem mais entender o que se passa no interior de si mesmas. Quando a vida interior dessas crianças não é refletida de volta para elas através de pais ou professores compreensíveis, que dão nomes aos seus sentimentos e ouvem-nas com o coração aberto, elas podem se fechar em si mesmas e agir de um modo que parece irracional e impossível de se lidar. Neste ponto, é necessária muita atenção e uma percepção profundamente sintonizada, para entender o que está mexendo com essas crianças, já que elas mesmas perderam contato com seus sentimentos.
Inclusive pode acontecer que essas crianças, por se sentirem mal recebidas e mal compreendidas, se afastem e se desconectem do seu ambiente. Elas não descarregam suas emoções através de comportamentos agressivos e fora da lei, mas se trancam no seu próprio mundinho, ficando difícil chegar a elas. Geralmente essas crianças são extremamente sensíveis, reagindo intensamente às energias discordantes ao seu redor. Como é difícil de se imaginar como é ser tão sensível, seus limites são facilmente ultrapassados, e então, para sobreviver emocionalmente, elas fecham seu centro do sentimento. Este mecanismo de sobrevivência geralmente é chamado de “autismo”. É um paradoxo que as crianças autistas sejam consideradas não-empáticas (isto é, incapazes de enxergar as coisas através da perspectiva de outras pessoas), porque são extremamente sensíveis. Pode-se dizer que elas têm tanta dificuldade para se manter dentro dos seus próprios limites, que não podem se permitir envolver-se com os outros, expandindo sua consciência de modo a incluir os outros. Elas sentem que seu mundo desmoronaria se fizessem isto, e que seriam engolidas pelo caos. Portanto, o comportamento não-empático da criança autista vem de uma enorme impressionabilidade em relação à energia dos outros. É para lidar com esta sensibilidade opressiva que ela busca se proteger e se fecha emocionalmente. O comportamento não-empático ou anti-social das crianças autistas é um mecanismo de sobrevivência e não uma característica essencial da alma.
As crianças que tentam resolver seus problemas de uma forma extrovertida (rebeldia, agitação, falta de concentração), bem como aquelas que procuram uma solução introvertida (afastando-se ou fechando-se emocionalmente) compartilham uma série de características em comum.
- Sentem que não são bem recebidas, que não são reconhecidas nem verdadeiramente apreciadas pelo que são.
- Não estão firmemente enraizadas ou assentadas em seus corpos físicos. Isto pode ser literalmente percebido em suas auras que freqüentemente não se conectam completamente com a Terra na parte inferior. Na prática isto quer dizer que elas carecem de uma base emocional ou âncora de segurança que lhes possibilite explorar o mundo de uma forma relaxada e aberta. Existe uma sensação básica de “não estar á vontade”, que faz com que lhes seja difícil “simplesmente ser” de um modo despreocupado.
- Como resultado, elas podem apresentar sintomas físicos e distúrbios e/ou reagir intensamente a certos alimentos ou substâncias.
- Quando crescem e se tornam adolescentes, podem ter dificuldade para encontrar seu lugar na sociedade (encontrar a forma correta de educação ou um trabalho que lhes sirva).
Gostaria de falar um pouco mais sobre como se pode oferecer apoio a estas crianças e adolescentes, para que se sintam acolhidas e encontrem formas apropriadas de auto-expressão. Mas, em primeiro lugar, quero enfatizar que é muito importante não pensar em termos de culpa, quando falamos sobre as causas dos problemas que as novas crianças vivenciam. Os pais dessas crianças geralmente fazem o máximo para apoiá-las e cuidar delas com carinho. Vários pais estão muito conscientes das qualidades especiais dos seus filhos e estão ficando cada vez mais sintonizados intuitivamente com eles. Através da sua abertura e disposição, tem lugar um grande aprendizado. São estes pais que, junto com seus filhos, vão abrir caminho na sociedade e prepará-la para novas formas de se lidar com as crianças.
O confronto um tanto doloroso, que as novas crianças experimentam com a realidade da Terra, foi escolhido conscientemente. Elas vêm para trazer algo de novo, e sabem disto no fundo de seus corações. Isto coloca suas dificuldades dentro de uma perspectiva diferente. No nível da alma, elas assumem a responsabilidade por tudo o que encontram em sua vida; elas aceitam os contratempos e obstáculos. A sociedade não está “contra elas”. A sociedade está dormindo, em muitos aspectos. É o sono dos velhos hábitos, e a chegada das novas crianças é um chamado para despertar. Sim, elas são um pouco como você; pode sentir isto? A geração anterior de trabalhadores da luz passou pelos mesmos dilemas pelos quais estas crianças estão passando; com a diferença que, na época atual, as coisas estão tomando impulso e chegando a um ponto decisivo. As novas crianças são tanto a causa quanto o efeito desta aceleração.

Orientando as novas crianças
Ao orientar as novas crianças, como pai, professor ou terapeuta, o ponto de partida é sempre se conectar internamente com a realidade individual de cada criança em particular. A base da verdadeira ajuda é a disposição para se abrir para o modo da criança experienciar a vida e se sintonizar com aquilo que ela lhe comunica verbal ou não verbalmente. A qualidade mais importante que se possui, quando se deseja lidar com essas crianças, é a capacidade de ouvir e estar aberto para algo novo. É menos relevante ter conhecimentos ou habilidades específicas. Isto pode até atrapalhar. As teorias sobre crianças da nova era freqüentemente partem de classificações gerais do comportamento externo. Síndromes e diagnósticos baseiam-se em sintomas observáveis externamente. Mas o que falta aí, e o que é vital para se conseguir tocar essas crianças com sucesso, é uma conexão interna com aquilo que a criança está experienciando: os sentimentos e emoções que provocam o comportamento exterior.
Para se olhar para alguém de uma forma aberta e sem preconceitos, é preciso abandonar conceitos e expectativas pré-concebidos. Você só consegue se conectar genuinamente com alguém (seja quem for), se em primeiro lugar se desapegar de tudo o que pensa que sabe a respeito dessa pessoa. Só então haverá espaço para estar presente no agora, de um modo verdadeiramente sensível e intuitivo. Esta também é uma forma maravilhosa de dar as boas-vindas a alguém, pois assim você está se permitindo ser tocado pela energia da alma dessa pessoa.
A partir de uma atitude tão fundamentalmente aberta – que é sentir a natureza do outro em vez de pensar – você consegue entrar em uma comunicação com a outra pessoa, que se torna benéfica e enriquecedora para ambos. A interação com uma criança nunca é unilateral. No relacionamento, vocês dois são professores em alguns pontos e alunos em outros. Isto é o que caracteriza todos os relacionamentos espirituais significativos.
Quando o relacionamento entre orientador e criança é definido de maneira tão clara e transparente, existem muitas possibilidades de amparar a criança em seu desenvolvimento. Mostrarei alguns desses caminhos, de um modo geral, que não pretende ser completo, mas apenas indicar uma espécie de direção geral.
- Avaliação positiva das suas qualidades únicas(que tornam a criança “diferente”).
Ajude-a a se lembrar de quem ela é. Ajude-a a perceber que sua alta sensibilidade e idealismo fazem parte das qualidades mais bonitas que ela possui. Permita que ela mesma se expresse a respeito dos aspectos em que se sente “diferente” e encoraje-a a descobrir como essas qualidades enriquecem e contribuem positivamente com o mundo. Encontre formas criativas em que ela possa expressar sua alta sensibilidade, de modo que isto lhe traga alegria. Junte-a com outras dessas crianças e deixe que elas compartilhem suas energias.
- Desenvolvimento intuitivo.
Treinar suas capacidades intuitivas de forma divertida, ajudando-a a se conectar com seu corpo e suas emoções, reforça a autoconsciência. Conectar-se com a Terra, conhecer seus próprios limites e usar sua própria intuição para descobrir o que é bom para si mesmo, são habilidades que estas crianças sensíveis conseguem aprender facilmente, enquanto são jovens e descontraídas, ainda livres de autocontrole. Quando já são um pouco mais velhas, podem se sentir mais inibidas em relação à sua tendência natural a sentir, imaginar e fantasiar. Se for este o caso, é importante, em primeiro lugar, ajudar a criança ou adolescente a se conscientizar das emoções ou crenças limitadoras que bloqueiam o fluxo da sua intuição. Quando há problemas a este respeito, na maioria das vezes o fluxo de energia nos três chacras inferiores está bloqueado. Existem medos, frustrações e decepções nessas crianças que provocam sensação de insegurança, depressão e até vontade de morrer.
- Respeite a maturidade dessa criança enquanto alma.
Saiba que a grande sensibilidade e o fato de “ser diferente” foi uma escolha consciente dela e confie em sua capacidade inerente de resolver seus problemas. Não a trate como vítima. Apele para seus dons e talentos e, sempre que possível, permita que ela encontre suas próprias respostas e soluções. Encoraje-a a entrar em contato com sua paixão e inspiração, e ajude-a a descobrir como expressar e manifestar a sua energia inspiradora na Terra de um modo prático.
- Abra espaço para a auto-expressão.
A energia das novas crianças e adolescentes pode ser tão etérea e idealista que pode parecer intangível. É importante que elas se expressem na forma material. Pode ser de um modo criativo, como pintando ou compondo música, ou pode ser através de esportes ou jogos. O importante é que elas saibam como “aterrar” sua energia e torná-la visível para os outros. Desta forma, elas canalizam sua energia para a Terra. Em todas esta coisas, o ponto de partida deveria ser que elas gostem de se expressar na forma material. Quando são incentivadas a explorar e experimentar livremente, elas encontram, por si mesmas, as formas mais convenientes para elas.
- Medicina alternativa
Formas de tratamento suaves, holísticas, como leitura de aura, tratamentos e remédios alternativos, podem ser muito úteis para se lidar com os sintomas físicos destas crianças, que se relacionem com seu excesso de energia e sua condição psicológica. Por serem muito sensíveis à energia, estas crianças reagem facilmente a formas de tratamento focadas principalmente no nível energético (na psique) e apenas de modo secundário no corpo. No entanto, também é importante que não se escolha um tratamento ou remédio baseado somente nos sintomas externos, mas que se faça uma conexão interna com a situação exclusiva daquela criança em particular. Como pais ou terapeuta, pode-se perguntar à criança, no nível interno, se tal tratamento é benéfico para ela. E uma vez que ela já tenha idade suficiente, a própria criança pode ser envolvida nessa escolha.
- Educação.
Formas iluminadas de educação tomam como ponto de partida a criança e seu mundo interior. No passado, o conhecimento geralmente era “despejado” na criança num estilo “de cima para baixo”. Ela era considerada um recipiente vazio que precisava ser preenchido com habilidades e conhecimentos úteis. No entanto, quando se enxerga a criança como uma alma madura com seus próprios interesses e metas, a educação passar a ter uma forma muito diferente. O desafio não é tanto transformar o nada em alguma coisa, mas despertar e liberar algo que já está presente dentro da criança: a energia natural da sua alma que deseja se manifestar e se expressar no mundo material. A criança tem uma tendência natural a querer aprender, explorar e descobrir muitas coisas sobre o mundo. Só quando ela é sistematicamente forçada a receber um conhecimento que não se relaciona com o modo com que ela experiencia as coisas, é que a criança se torna relutante e sem vontade de aprender. A base da nova educação é preservar e trabalhar com a ânsia natural que a criança tem de aprender. Neste tipo de abordagem, o papel do professor é bem diferente. O que lhe é pedido, em primeiro lugar e principalmente, é que esteja presente com a criança de um modo aberto e intuitivo. O professor parte da suposição de que se pode confiar nas capacidades naturais e únicas de cada criança. Ele permite que a criança mostre o caminho, dando-lhe suporte através do fornecimento do conhecimento e dos materiais que ela precisa para atingir suas metas.

Lidando com o sofrimento do seu filho
Se você é pai ou mãe de uma criança sensível e percebe as dificuldades que ela tem que passar ao lidar com o mundo, você deseja de todo o coração protegê-la e salvá-la do mal. Sem perceber, você pode começar a enxergar o mundo exterior como inimigo e o seu filho como a vítima vulnerável. Pode ficar com medo e imaginar se algum dia seu filho vai conseguir enfrentar a vida sem você. Ao observar o sofrimento do seu filho, você pode ser levado de volta aos seus próprios medos, tristezas e desilusões mais profundos. No entanto, a presença desta criança em especial na sua vida sempre tem uma lógica oculta. Existe um significado mais profundo, que tem uma intenção positiva. Uma forma de desvendar essa lógica e esse significado é olhar a criança de um modo diferente; é enxergá-la, não como um pequeno ser indefeso, mas como um professor – um anjo, se você preferir – que veio lhe trazer uma mensagem. Convido-o a me acompanhar na seguinte meditação. Se você não tiver um filho, pode convidar uma criança imaginária para vir a você.
Imagine que você está caminhando por um lindo jardim. Abra o seu coração para esse mundo de paz e serenidade e deixe o seu olhar vaguear pelos arredores. Há muitas plantas e flores no jardim. Sinta o ritmo das estações, ciclos no tempo que se alternam suave e vagarosamente por si mesmos.
Agora você olha para o seu lado e percebe que uma criança está caminhando perto de você. Tome a primeira criança que vier à sua imaginação. Ela toma a sua mão silenciosamente e vocês caminham juntos pelo jardim, inspirando a beleza da natureza.
Depois de algum tempo, você repara num lugar convidativo para se sentar. Pode ser um pequeno banco ou um espaço aberto no meio das árvores. Vocês dois se sentam ali. Passado mais algum tempo, você nota que está havendo uma transformação. Lentamente o rosto da criança vai mudando e se transformando no rosto de um anjo. Você vê como a criança adquire uma radiação brilhante e se torna mais etérea, pertencendo a um mundo diferente. Talvez você note algumas cores ao redor do anjo-criança.
Silenciosamente você observa esse anjo e fica deslumbrado com a sua aparência. E sente que você está diminuindo, voltando a ser pequeno como uma criança outra vez. Libere o peso de ser um adulto, por uns instantes, e sinta novamente a sensação de deslumbramento que é tão natural para uma criança. Com os olhos muito abertos, você fita aquele anjo magnífico que está olhando para você e sente que ele (ou ela) está querendo lhe dizer alguma coisa. Ele faz isto transmitindo-lhe uma energia através dos olhos dele. Você inspira essa energia e sente a essência dela.
Então você faz uma pergunta para o anjo: “Por que você veio à Terra? Qual é o presente que você está trazendo?” E deixa o anjo falar. Não precisa ser com palavras – ele também pode falar através dos sentimentos. Então, de repente você sabe, sem palavras ou imagens que interfiram. Quando tiver recebido a resposta, conte para o anjo e pergunte-lhe: “O que é a coisa mais elevada que eu posso fazer por você? Como posso apoiá-lo, da melhor forma possível, na sua missão, nos seus empenhos?”
Deixe que o anjo-criança lhe diga, em palavras ou em sentimentos.
Depois lhe diga adeus, enquanto sente que foi feita uma conexão duradoura entre vocês, de coração para coração.
Com freqüência, aquilo que a criança mais precisa de você é algo que também o ajuda. O traço de personalidade ou energia, que é mais necessária para amparar a criança, geralmente é o traço de personalidade ou energia que você, no nível da alma, deseja desenvolver e dominar para si mesmo. Deixe-nos dar alguns exemplos.
Digamos que você tenha um filho introvertido que esconde seus sentimentos e com o qual é difícil se comunicar. O que isto está lhe pedindo é que você aprenda a se sintonizar intuitivamente com ele, seja paciente, e tenha vontade de olhar para os seus próprios sentimentos em profundidade. Isto ajudará esta criança. Muito freqüentemente é ótimo para os pais que eles desenvolvam exatamente as mesmas qualidades que são úteis ao seu filho. Talvez você seja uma pessoa que tem crenças muito fortes a respeito de várias coisas, ou talvez seja muito prática e eficiente e nunca tenha explorado muito os campos da emoção e dos sentimentos. Seu filho convida-o a restabelecer esse equilíbrio. Então, embora superficialmente pareça que a criança lhe apresenta apenas um problema, existe um significado mais profundo escondido dentro desse problema: o desafio para que você desenvolva certas qualidades que cabem muito bem no seu próprio caminho específico de crescimento interior.
Outra possibilidade é que você tenha um filho muito vivo e decidido, que ultrapassa facilmente os seus limites, forçando-o a falar alto e deixar claro o que você aceita e não aceita. Esta criança pode aborrecê-lo freqüentemente e às vezes você pode se sentir oprimido pela presença dela. O que esta criança lhe pede é que esclareça, para si mesmo, quais são os seus próprios limites, para que consiga comunicar suas necessidades e vontades de um modo firme e consciente. Se houver muito conflito entre vocês, isto geralmente indica que você ainda não se decidiu sobre o que tolera e não tolera. Seu filho encoraja-o a definir claramente o seu próprio espaço e a determinar o que pensa sobre o seu relacionamento com ele – e isto geralmente projeta luz sobre todos os seus outros relacionamentos. O comportamento da criança (e sua reação a ele) amplia um problema que já existia. Muito provavelmente, você já tinha um problema de auto-afirmação antes do seu filho nascer. Agora esta criança lhe pede para se tornar verdadeiramente consciente de quem você é e para defender a si mesmo, e isto é exatamente o que você precisa no seu próprio caminho de desenvolvimento interior.
Ao desenvolver as qualidades que apóiam a criança, você está ajudando a ambos. E se acrescentar a isto a sua compreensão, amor, independência e autoconsciência, você pode se tornar um modelo de comportamento para seu filho, um farol de luz. Deste modo, através de um processo inspirador de crescimento e cura, uma nova energia está nascendo na Terra. Uma tocha de luz está sendo passada de uma geração para outra, e está brilhando cada vez mais  intensamente.
Nós louvamos todos vocês por sua dedicação, amor e comprometimento. Desejamos que experienciem alegria e divertimento nesta jornada de exploração que estão empreendendo junto com as crianças da nova era. Esperamos que tenham compaixão por elas, mas principalmente por si mesmos, pois certamente cometerão erros. (Lembrem-se que os erros sempre são as ferramentas mais importantes de aprendizado). Confiamos que suas tochas continuarão queimando e que espalharão muitas faíscas para os portadores da tocha que virão depois de vocês. Mas independente do que fizerem, independente de vivenciarem alegria ou desespero, independente de serem compassivos ou serem julgadores, independente de serem abertos e confiantes ou tristes e deprimidos, nós os amamos e continuaremos lhes oferecendo nosso apoio e estímulo. Vocês são muito queridos. Sempre.
Perguntas e respostas
Depois da canalização, houve espaço para perguntas e respostas. Algumas delas foram transcritas abaixo.
O que posso fazer pela minha filha autista que tem 6 anos de idade?
Em primeiro lugar, eu gostaria de lhe dizer que você ama imensamente a sua filha e que o seu amor é palpável para ela. Com isto, o mais importante já foi dito. O seu amor envolve-a em um abraço constante e silencioso. Isto não apaga os problemas que ela tem, nem as dificuldades que você vivencia em relação a ela, mas é o pré-requisito para que as coisas funcionem em suas vidas. Então sinta isto você mesma por alguns instantes; sinta a sua integridade e a sinceridade do seu amor: esta é a dádiva mais preciosa que se pode oferecer a uma criança.
É compreensível que você se sinta em dúvida, e até mesmo desesperada às vezes, mas, no âmago disso tudo, existe um profundo amor que une vocês duas. Se as coisas não estão indo como você esperava, a culpa não é de nenhuma das duas. Existe alguma coisa que ela deseja passar e com a qual deseja lidar nesta vida – uma razão especial para ela ter este problema em particular. A intenção dela é estar aqui na Terra de um modo muito puro. Ela carrega dentro de si uma energia muito pura e bem preparada, que tocará muitas pessoas. Mas é necessária muita paciência, da sua parte e da dela, para que esta energia desça intacta à Terra. Ela escolheu… é complicado colocar isto em palavras, de uma forma exata… ela escolheu trazer uma energia pura e evoluída para a Terra e ser relativamente desprotegida neste empreendimento. Então, sua energia não está sintonizada com a energia da realidade da Terra e ela precisa de um tradutor, alguém que a ajude a fazer a tradução para a realidade da Terra. Ela escolheu conscientemente esta falta relativa de proteção e uma alta sensibilidade porque, desta forma, a vibração que ela carrega dentro de si pode se manter em um nível elevado.
Podemos colocar isto da seguinte forma (agora estou falando de um modo mais geral): quando se tem um filho “normal”, no sentido de que se adapta às expectativas do mundo externo, esta criança se esquecerá de si mesma com mais facilidade, isto é, perderá contato com a energia original da sua alma. Ela será influenciada mais facilmente pelas exigências e padrões da sociedade e nem mesmo os pais mais sensíveis e iluminados poderão impedir que isto aconteça. Crianças com distúrbios comportamentais, como o autismo por exemplo, não se adaptam com tanta facilidade. Mas, por causa disto, a energia da alma da criança é preservada mais facilmente. Ela não arreda pé, por assim dizer. As pessoas ao redor desta criança terão que se adaptar a ela, ao invés do contrário. Esta situação geralmente é bem difícil para os pais, professores e médicos. Mas existe um tesouro escondido no problema. O fato de a criança “ser diferente” desafia o ambiente ao seu redor a encontrar novos meios de comunicação, refletir sobre suposições que antes pareciam evidentes e ser verdadeiramente aberto à realidade interna da criança.
O que lhe é pedido, no seu relacionamento com sua filha, é especialmente que você tenha confiança nesta criança e que se sintonize com as necessidades dela. Você faz isto muito bem! Há muito espaço interno no seu ser. Confie que sua filha escolheu seu caminho de vida, que ela projetou certos marcos na sua vida e que os escolheu como pais, para que juntos pudessem torná-la capaz de irradiar sua Luz na Terra. Vocês estão fazendo um trabalho excelente!
Observações adicionais da Pamela: depois da sessão, fiz uma leitura de aura intuitiva desta criança para a mãe dela, baseada em uma fotografia. Isto mostrou que o autismo estava relacionado com uma experiência de vida passada. Esta é uma transcrição literal da leitura:
Vejo muita energia azul clara sobre a cabeça dela, na forma de pedras transparentes e brilhantes, que estão ligadas a uma forma oval localizada sobre o chacra da coroa. Aí existe uma energia de alta vibração; ela contém uma compreensão profunda da vida e da psique humana. Sinto que ela viveu uma vez na Terra e teve uma experiência espiritual forte, ou uma experiência de percepção expandida, durante a qual ela teve muitos insights, como uma epifania. Como resultado disto, o comportamento e os motivos das pessoas à sua volta tornaram-se transparentes para ela, inclusive os jogos silenciosos de poder, que estavam acontecendo na sua comunidade. Mas ela teve dificuldade para integrar esse conhecimento na sua vida diária. Sinto que ela ficou doente, que ficou mal, tanto no nível do corpo quanto no psicológico. Ela não conseguia expressar sua verdade, porque o ambiente ao seu redor não a compreenderia, não estava em condições de entendê-la. Isto fez com que ela ficasse muito ansiosa; ela sentia que possuía um conhecimento que poderia ajudar outras pessoas e prevenir que sofressem, no entanto era impossível falar sobre isso, porque ela iria presa. Tenho a impressão que ela não conseguiu resolver este dilema durante essa vida passada e que sucumbiu ao estresse emocional e aos problemas físicos que foram o resultado de não ser capaz de integrar aquela consciência mais elevada no seu ser físico. Ela se fechou emocionalmente e isto teve um efeito na sua garganta (auto-expressão), no coração (conexão com os outros) e nos três chacras inferiores (sentir-se segura e querida).
Sinto intensamente que esta é a razão de ela ter vindo para você (a mãe dessa criança). Você também carrega algo dessa marca (a qualidade de uma percepção elevada) no seu campo áurico, de modo que existe uma conexão natural com ela. Inclusive há uma energia vermelha perto dos seus chacras inferiores, o que mostra que você é capaz de defender a sua verdade, embora isto tenha sido difícil para você algumas vezes. Sinto que a sua presença em si já tem uma influência curadora na sua filha. Isto é maravilhoso! Ela quer ser curada nesta vida, passo a passo. Vocês, como pais dela, são parte da solução, não do problema.

Meus dois filhos são muito sensíveis, mas cada um de um modo diferente, e então eles brigam e discutem o tempo todo. Para mim, isto é muito difícil de presenciar. Acabo brigando e discutindo com eles também, quando na verdade sou uma pessoa que precisa de paz e harmonia ao meu redor. Como posso lidar com isto?
É muito importante que você se mantenha na sua própria verdade, que siga a sua intuição e coloque alguns limites claros no seu relacionamento com os outros. Sua consciência tem facilidade para escorregar para dentro dos dois chacras superiores (terceiro olho e coroa), de onde você se sintoniza com as emoções de outras pessoas e compreende os motivo delas. Mas perde a conexão com seu chacra básico, na área do seu abdome, que lhe mostra o que você sente, o que você precisa e o que você quer. Você perde contato com a sua própria criança interior (a sede das emoções) e torna-se não-aterrada [desconectada da energia da Terra].
Você mesma é muito sensível e sua sensibilidade contém muita empatia e envolvimento com os outros. Você tem o desejo de estar conectada, de estar junto com os outros, mas com isto muitas vezes você se põe a descoberto. É muito importante levar a sério as suas próprias emoções de raiva e resistência e permitir uma mudança de energia no seu interior, de modo que se restabeleça o equilíbrio entre dar e receber.
Existe uma razão para a luta em que você se encontra com os seus filhos. Ela a desafia a ser mais clara em relação aos seus limites e a exigir que eles sejam respeitados. Geralmente isto é um problema para pais que são muito sensíveis e querem compreender seus filhos e não desejam feri-los. No papel de pais, muitas vezes eles perdem o equilíbrio porque reprimem suas próprias emoções e perdem de vista sua própria criança interior. Você deveria ser mais mais autoconfiante e “autocentrada” no seu relacionamento com seus filhos.
Ao se tornar mais autoconsciente e determinada, você será capaz de estabelecer um exemplo para seus filhos e lhes mostrar o que é ser uma pessoa altamente sensível e autoconfiante. Ao incorporar esta energia de equilíbrio, você lhes ensina muito mais do as palavras poderiam ensinar. Então, dê a si mesma mais espaço para se expressar e verá que isto vai torná-la mais aterrada [conectada com a energia da Terra] e vai lhe dar a verdadeira paz e harmonia que você está procurando.

Como posso realizar a minha intenção de trabalhar com crianças? Sinto-me inspirada a trabalhar com crianças da maneira que você descreveu, mas ao mesmo tempo sou inibida pelos meus medos de fracassar e pela minha dúvida de que “ninguém lá fora está esperando por mim”. Várias e várias vezes o meu fluxo externo de auto-expressão é interrompido pela minha insegurança. Como posso lidar com isto?
Existe um anseio autêntico no seu interior, que vem da sua alma. É importante cultivar este anseio e tratá-lo de um modo gentil e carinhoso. Além do entusiasmo, este anseio também desperta o medo dentro de você. Ele traz à superfície uma antiga ferida que vem da sua infância e também de uma vida anterior a esta, quando você foi rejeitada pelas qualidades específicas que você deseja expressar mais uma vez agora. A experiência de rejeição (violenta) deixou um trauma na sua alma. Este trauma faz com que agora você resista e hesite, enquanto uma outra parte sua quer voltar a manifestar a verdadeira energia da sua alma. O primeiro passo, o passo crucial para curar a si mesma é compreender e aceitar esta herança. Ao ser impaciente consigo mesma e julgar seus sentimentos e inseguranças, você nega a sua dor interna que deseja ser reconhecida e trazida à consciência.
Dedique um tempo para curar sua criança interior ferida. Seu entusiasmo indica a direção certa, mas também pode deixá-la inquieta, pois você está querendo superar suas feridas internas muito rapidamente. Lembre-se que, em essência, este processo pelo qual você está passando não se refere à sua manifestação no mundo externo. Ele se refere à sua cura. O primeiro e mais importante objetivo de qualquer alma encarnada na Terra é a auto-realização: é amar-se e aceitar-se como você é e experienciar a intensa libertação que isto lhe traz. Esta é a fundação de toda energia verdadeiramente criativa e espiritual. Uma vez que essa fundação é assentada, o fluxo de manifestação externa vem facilmente e sem esforço.
O fato de você querer viver e ser no mundo a partir do seu coração, mostra que você está preparada para se dirigir ao âmago do medo e da escuridão que ainda existem em você. O desejo de expressar a energia da própria alma na Terra sempre chega no momento em que se está pronto para um nível profundo de autocura. Conforme você for se preparando para expressar a inspiração do seu coração na Terra, irá, mais do que nunca, se desapegar do passado, da sua educação e de todos os relacionamentos que não a sustentam mais. A conexão com sua alma cria muito movimento na sua vida e poderá parecer que você está dando um passo para trás, antes que sua energia espiritual possa adquirir forma material. Começarão a ocorrer mudanças na sua vida e as coisas poderão até ficar meio caóticas e confusas por algum tempo. Mas é assim mesmo que deveria ser. Não duvide de si mesma quando o processo de manifestação dos desejos da sua alma passar por guinadas e solavancos. Essas guinadas e solavancos é que a farão perceber quem você realmente é e o que tem para oferecer aos outros. O fato de você passar pelo medo e a insegurança, de encará-los e aceitar a presença deles, fará com que se torne mais compassiva e amorosa com os outros. Ao abandonar o julgamento e verdadeiramente aceitar aquela que você é neste momento, você se tornará sábia; compreenderá que realmente se trata de você e não dos outros. E nesse momento, os outros começarão a vir até você. Eles verão algo em você que os inspira. As oportunidades de manifestar a inspiração da sua alma se apresentarão facilmente. Você estará pronta e saberá disto.

Pamela Kribbe 2008
Tradução: Vera Corrêa veracorrea46@ig.com.br Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.
Revisão: Luiz Corrêa