segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Doenças autoimunes e cérebro

Texto da Cláudia Marcelino no grupo  Yahoo

Obrigada Thais pelo apoio.
É sempre mt difícil ir contra a maré :)
Fazer-se ouvir quando se é uma simples mãe pesquisadora enquanto os
bambambans da medicina continuam a dizer que não há nenhuma ligação e que é
tudo bobagem por simples desespero.

Respondendo a sua pergunta, todos os livros do Dr. Helion e do Dr. Callegaro
são mt bons de se ler.
(Você acha que se eu comprar o livro "intestino, o segundo
cerebro", ou o "cerebro desconhecido" eu consegui ler e entender
ou a linguagem é muito direcionada a medicina???????
Quais livros, além do seu, vc recomendaria para o grupo??????)


Hj saiu um link no facebook de uma pesquisa do Centro Davis da Universidade
da Califórnia falando que pesquisadores de lá descobriram que há pelo menos
2 tipos de autismo:

- Um relacionado ao crescimento do cérebro antes dos 18 meses;
- Outro relacionado a um sistema imunológico falho, ou seja, autismo auto
imune.

Desde que comecei a dar palestras é nisso que falo.
E ainda falo mais: o 1º vai cair no mesmo tipo de manifestação do 2º porque
o sistema imune é dependente de um funcionamento cerebral equilibrado.
Justamente o que falei abaixo.

http://www.theaustralian.com.au/news/health-science/us-researchers-discovery-promises-answers-on-autism/story-e6frg8y6-1226131763200

Os pesquisadores têm pela primeira vez identificadas duas cepas
biologicamente diferentes de autismo em um grande avanço em comparação com a
descoberta de diferentes formas de câncer em 1960.

As descobertas, a ser anunciado em uma conferência internacional em Perth
autismo hoje, são vistos como um passo fundamental para compreender as
causas do autismo e desenvolvimento de tratamentos eficazes, bem como uma
cura.

Os resultados trazem esperança de que a comunicação, socialização e outras
dificuldades que a experiência de crianças autistas podem ser resolvidos
mais facilmente e mais cedo.

Pesquisadores da University of California Davis MIND Institute é em
Sacramento começou o Projeto fenômeno autismo em 2006. Eles vêm estudando o
crescimento do cérebro, a exposição ambiental e constituição genética de 350
crianças com idades entre 2 e 3 1 / 2 anos, e até agora encontrados dois
subtipos biologicamente distintas do desenvolvimento do cérebro autista.

Um grupo de crianças - todos meninos - tinham cérebros mais alargada e tinha
regredido em autismo após 18 meses de idade; outro grupo parecia ter
sistemas imunológicos que não estavam funcionando corretamente.

Ao longo da década de 1960, os pesquisadores identificaram diferentes formas
de câncer - por exemplo, específico para o pulmão, mama e pele - o que levou
a uma melhor compreensão de suas causas e, finalmente, melhorar a maneira
pela qual eles foram tratados.

Dois Clayton e Rhona Bolger filhos - Alyssa, 6 e Lachlan, 4 - ter sido
diagnosticado com autismo. Sr. Bolger, do subúrbio de Perth de Maddington,
disse que qualquer ajuda era bem-vindo.

"Para ser capaz de bater algumas das barreiras para baixo, quase
circunavegar-los antes que eles aconteçam - como socialização e comunicação
- se essas barreiras estão para baixo antes mesmo de chegar à escola ou um
grupo de pares, que seria incrível", disse o Sr. Bolger.

Psiquiatria professor David Amaral, que liderou o estudo longitudinal MIND
Institute, disse que as descobertas poderiam levar a um tratamento mais
individualizado. "O objetivo final é quando uma criança entra na clínica, ao
invés de dizer que você só tem autismo, para poder dizer que você tem tipo
de autismo A, B ou tipo, ou do tipo C", disse o Dr. Amaral.

"E então, com base nessa descrição, gostaríamos de saber se há um perfil
diferente tratamento que deve recomendar às famílias.

"Como exemplo, se uma criança tem uma forma de autismo imunológico, pode ser
que o que nós queremos fazer é manipular o sistema imunológico em vez de
tentar qualquer outra coisa que pode estar relacionada às funções sinápticas
no cérebro."

Famílias foram apresentados actualmente com uma vasta gama de tratamentos
sem necessariamente saber que funcionou.

"Mas se pudermos dar-lhes mais informações sobre o que exatamente é o
processo causal para o autismo de seu filho, então podemos nos concentrar
nos sobre isso e esperamos ter uma intervenção mais produtiva", disse ele.

Dr Amaral vai apresentar pesquisas de sua equipe para a Conferência Autismo
Ásia-Pacífico, hoje, na frente de alguns dos investigadores do mundo levando
o autismo. Ele previu que haveria muitos subtipos mais biológica do autismo
identificou apenas como havia muitas formas de cancro. "Se estivéssemos
tentando curar todos os cânceres, ao mesmo tempo, seria impossível", disse
ele. "Bem, o mesmo é verdade para o autismo Meu palpite é que não só não vai
ser um único marcador de diagnóstico para o autismo -.. Lá vai ser um painel
inteiro"

Bruce Tonge, emérito professor de psiquiatria da Universidade Monash,
concordou que muitos subtipos de autismo foram provável que surjam.

"Tem sido por algum tempo sabe-se que pelo menos para algumas crianças com
autismo, seus cérebros crescer muito rapidamente nos primeiros anos de vida
e, em seguida, planalto fora", disse Professor Tonge.

"Então, ainda mais refinamento desse conhecimento será importante.
Atualmente, um número de pessoas que estão também à procura de outros
possíveis fatores ambientais que contribuem, e da interação entre o ambiente
eo sistema imunológico de uma pessoa pode ser uma possibilidade interessante
lá."
Acho que este assunto está mais em pauta no momento do grupo
do que costuma estar. Grd parte por minha culpa, pois eu não
consigo ver e-mails sobre o tema sem responder. É uma
compulsão. Peço desculpas e perdão por palavras
em e-mails anteriores que possam ter gerado desconforto. Preciso
aprender a dominar o poder das palavras. Palavras escritas tendem
a ser mais dramáticas por não vermos a postura de gestos
e nem ouvirmos o tom da voz ao pronunciá-las. Gostaria
de retomar e finalizar o porquê tenho certeza que uma
intervenção nutricional beneficia a toda criança que
apresenta transtornos do desenvolvimento e não só as do
espectro autista. Vejam bem que falo em intervenção
nutricional, não em dieta, mt menos dieta SGSC. Eu não
sou defensora da dieta SGSC. Eu sou defensora da DAMA - Dieta
Amiga do Autista. A sociedade de uma maneira em geral tende
a dar nome e limitar qualquer intervenção. Então no
caso do espectro vemos SGSC, GAPS, SCD, Feingold, Oxalatos,
BED... Todas direcionam um aspecto e tendem a encaixar todos em
um perfil para se beneficiar delas. Vemos tantas variações
quanto a dieta da lua, da sopa, da proteína, do abacaxi e
daí por diante para os obesos. E sabemos mt bem que o que
funciona é um conjunto. Os dados que temos
disponíveis no ARI atualizados em 2009 podem ser vistos neste
link:
http://www.autism.com/pdf/providers/ParentRatings2009.pdf
<http://www.autism.com/pdf/providers/ParentRatings2009.pdf>
Tentei colar aqui, mas não consegui. Vejam que
são medidas por intervenções separadas, não há
nenhuma estatística baseada numa intervenção
individualizada e adaptada as necessidades de cada criança e
em todas, há casos de pioras que variam de 2% a 7%, o que
dá uma média de piora em 3% dos casos. Por quê
uma intervenção nutricional individualizada pode ajudar
ainda mais? Porque um cérebro desequilibrado transmite
sinais insuficientes para todos os orgãos e sistemas
metabólicos. Isto é física. Um corpo emite sinais na
mesma frequência e sintonia que os recebe. Fica claro
através de exames de imagens cerebrais que nos transtornos do
desenvolvimento há áreas de intensa atividade, outras com
pouca e deficiência de comunicação entre estas áreas
em 100% dos casos. O cérebro não é um transformador,
ele é um gerador de energia. Se não recebe sinais na
frequência exata que precisa, os sinais que irá
transmitir tb serão fracos ou oscilantes. Isto gera
sobrecarga ou sobcarga exterior e interiormente. Temos redes e
sistemas que ligam a raiz do cabelo a ponta do pé. Esta
oscilação de sinais retorna ao cérebro e são
reenviadas num ciclo contínuo. Então temos que nos
acercar de vários procedimentos de reparo. Os reparos
exteriores são amplamente benéficos quando visam a
comunicação cerebral inter hemisférica. Quando os danos
internos não são ou não foram mt graves, é
possível alcançar grds resultados somente com terapias,
pois a tendência das terapias corretas é aumentar o
equilíbrio dos hemisférios e este equilíbrio vai
provocando melhoras interiores. Mas quando o estrago interior
é grd, faz-se necessário tb mudanças de dentro pra
fora. A grd verdade é que é impossível medir os
estragos e se somente um direcionamento ou outro é capaz de
manter todo o sistema a pleno vapor. Tb é impossível
antecipar aonde cada criança irá chegar, ou quais
benefícios irá alcançar. Não podemos
esquecer tb que nosso cérebro se comunica por ondas. Ondas
estas que transmitem nossas emoções e sentimentos.
Há de se ter uma compreensão inabalável de todo este
complexo e comunicação em cadeia. Então se a mãe ou
o cuidador responsável não alcançar esta
compreensão, se sofrer, se martirizar, achar sacríficio
uma mudança de postura global, principalmente no quesito
alimentar que é o que estamos discutindo, isto será
transmitido ao ser cuidado. Nada que sacrifique a mãe,
será benefício para o filho. É
necessário uma postura de total envolvimento e
cumplicidade familiar, ou pelo menos uma postura familiar que
não atrapalhe. Por isso que falo se o cuidador está
inseguro em um procedimento, ou apenas pagando pra ver, é
melhor não embarcar no barco. Sem críticas ou
julgamentos. Não há heróis, vilões, mocinhos ou
bandidos nesta história. Somos todos pais procurando o melhor
para os filhos. E o melhor, sempre é o que somos capazes
de dar. Um abraço fraterno a todos.



-- Autismo: - Aceitação sim, CONFORMISMO não!!!!!!!!

http://dietasgsc.blogspot.com <http://dietasgsc.blogspot.com/>


http://twitter.com/Clau_Marcelino
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http://sites.google.com/site/desvendandooautismo
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Claudia Marcelino, moderadora dos Grupos Autismo Esperança,
Autismo Tratamento, Diário de um Autista, Autismo é
Tratável e mãe de Maurício, 19 anos - RJ.
Autora do livro: Autismo Esperança pela Nutrição.


*RESEARCHERS have for
 
The Bolger family
Clayton Bolger, with his autistic children, Lachlan and Alyssa, says to knock down some of the barriers would be 'amazing'. Picture: Marie Nirme Source: The Australian
RESEARCHERS have for the first time identified two biologically different strains of autism in a major breakthrough being compared with the discovery of different forms of cancer in the 1960s.
The findings, to be announced at an international autism conference in Perth today, are seen as a key step towards understanding the causes of autism and developing effective treatments as well as a cure.
The findings bring hope that the communication, socialisation and other difficulties that autistic children experience can be tackled more easily and earlier.
Researchers from the University of California Davis's MIND Institute in Sacramento began the Autism Phenome Project in 2006. They have been studying the brain growth, environmental exposure and genetic make-up of 350 children aged between 2 and 3 1/2 years, and have so far found two biologically distinct subtypes of autistic brain development.
One group of children - all boys - had enlarged brains and most had regressed into autism after 18 months of age; another group appeared to have immune systems that were not functioning properly.
Throughout the 1960s, researchers identified different forms of cancer - for example, specific to the breast, lung and skin - which led to a better understanding of their causes and ultimately improved the manner in which they were treated.
Clayton and Rhona Bolger's two children - Alyssa, 6, and Lachlan, 4 - have been diagnosed with autism. Mr Bolger, of the Perth suburb of Maddington, said any help was welcome.
"To be able to knock some of the barriers down, almost circumnavigate them before they happen - like socialisation and communication - if those barriers are down before they even get to school or a peer group, that would be amazing," Mr Bolger said.
Psychiatry professor David Amaral, who led the MIND Institute's longitudinal study, said the findings could lead to more individualised treatment. "The ultimate goal is when a child comes into the clinic, rather than saying you just have autism, to be able to say you have autism type A, or type B, or type C," Dr Amaral said.
"And then based on that description, we would know whether there is a different treatment profile that we should recommend to the families.
"As an example, if a child has an immune form of autism, it may be that what we want to do is manipulate their immune system rather than trying something else that may be related to synaptic functions in the brain."
Families were currently presented with a vast array of treatments without necessarily knowing which worked.
"But if we can give them more information about what exactly is the causal process for their child's autism, then we can focus in on that and hopefully have a more productive intervention," he said.
Dr Amaral will present his team's research to the Asia Pacific Autism Conference today, in front of some of the world's leading autism researchers. He predicted there would be many more biological subtypes of autism identified just as there were many forms of cancer. "If we were trying to cure all cancer at the same time, it would be hopeless," he said. "Well, the same is true for autism. My guess is that there just isn't going to be a single diagnostic marker for autism - there's going to be a whole panel."
Bruce Tonge, emeritus psychiatry professor at Monash University, agreed that many subtypes of autism were likely to emerge.
"It has been for some time known that at least for some children with autism, their brains grow too rapidly in the first couple of years of life and then plateau out," Professor Tonge said.
"So further refinement of that knowledge will be important. Currently, a number of people are also looking for other possible environmental contributing factors, and the interaction between the environment and a person's immune system might be an interesting possibility there."

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